Por Gestante foi brutalmente agredida com martelada por ex-companheiro, na comunidade Asa Branca.
Mãe da grávida atacada pelo ex-marido na comunidade Asa Branca, Zona Oeste do Rio, diz que Vanessa Brito dos Santos, de 34 anos, não a reconheceu ao acordar devido às agressões sofridas com martelada.
O crime ocorreu na madrugada de quarta-feira. Segundo o jornal Extra, a vítima foi encontrada desacordada após ter sua casa invadida pelo homem, que fugiu. Ela sofria violência doméstica e era mantida em cárcere privado, de acordo com familiares.
Há cerca de oito meses, Vanessa conseguiu fugir de seu agressor, mas três meses depois, teve o endereço descoberto, passando a sofrer com novas ameaças. Ambos ficaram juntos por 17 anos e da união, tiveram cinco filhos. O homem nunca aceitou o fim da união. Ana Cristina, mãe da mulher, afirma que a filha estava em estado grave e acordou agitada após a cirurgia, sem sequer se lembrar da matriarca, para seu desespero e preocupação.
De acordo com a ex-sogra do agressor, ele estourou a boca de sua ex com o martelo, além de ferir gravemente a cabeça e o rosto dela. Foram tantas marteladas, que Vanessa Brito não conseguia falar. Ela se encontra internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, desde a manhã de ontem, quando foi levada para uma avaliação neurológica.
Durante o período da tarde, precisou passar por uma neurocirurgia e a cesárea de sua filha, que nasceu prematura, já que a mãe estava no sétimo mês de gestação. Esta é a sexta gravidez, decorrente da relação com o homem que a agrediu. Conforme a direção da unidade, a criança, tem quadro estável. Entretanto, a vítima apresentava estado grave, e hoje, adquiriu uma leve melhora, com quadro também bastante estável.
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Adriano dos Santos Salvador é acusado de ter invadido a casa de Vanessa por volta de 4h30 da manhã. Na residência, estavam três de seus cinco filhos, entre sete e 12 anos. Vizinhos foram alertados por meio dos pedidos de socorro da filha mais velha da vítima, e acionaram imediatamente o Corpo de Bombeiros.
O local ficou com diversas marcas de sangue espalhadas. Todos os utensílios usados para agredir Vanessa Brito, bem como para arrombar a casa, foram apreendidos pelos policiais.
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Os profissionais prestaram socorro imediato e encaminharam a paciente inicialmente para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Ela foi transferida posteriormente de unidade para avaliação neurológica.
Ana Cristina lembra que o rapaz começou a ficar agressivo de uns seis anos para cá. Ele mantinha sua filha em cárcere privado, com fome e batia nela com uma corrente. Um dia, ao chegar no imóvel em que o ex-casal morava em Belford Roxo, ela disse que estava tudo bem.
Somente depois veio a descoberta que ele estava na laje chantageando a então esposa de que iria jogar um concreto em sua cabeça, caso ela contasse. Adriano, o acusado, é apontado pelos parentes de Vanessa de estar ameaçando a família desde o crime e alegou que se entregará à polícia apenas caso a vítima não resista aos ferimentos.
Um inquérito foi instaurado para apurar a tentativa de homicídio. A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, procura pelo acusado. Conforme a Polícia Civil, a perícia foi realizada no local e o martelo usado para praticar o crime foi apreendido. Testemunhas foram ouvidas e demais diligências seguem para localizar o autor do crime.
Um cartaz foi divulgado nesta quinta-feira pelo Disque Denúncia, na tentativa de ajudar as investigações da Deam, com o objetivo de obter informações que levem à prisão de Adriano dos Santos Salvador. O rapaz já possui um mandado de prisão, expedido pelo Plantão Judiciário do Rio pelo crime de feminicídio.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
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