A noiva vai jogar o buquê

Quando mencionam que a noiva vai jogar o buquê, as mesas do salão de festa, literalmente, ficam vazias.

Na verdade, nunca tinha observado isso. Recentemente, em um casamento, um amigo teve a gentileza de me avisar que a noiva estava na pista para jogar o buquê.

Eu agradeci pela gentileza e continuei conversando. O assunto foi interrompido pelo meu primo que disse: Vai lá, a noiva vai jogar o buquê. Olhei para ele e disse:  “Ah, nem! Ficarei aqui tomando meu vinho e conversando com as meninas.”

Se tem algo que a minha prima não é, é discreta, e ela me perguntou: – Não vai pegar o buquê?

Confesso que rapidamente passou um filme das cenas que presenciei nos últimos casamentos que estive.

A primeira vez que eu fui para a pista pegar o buquê foi para não fazer feio e morri de rir quando vi uma das convidadas da noiva puxando o cabelo da prima do noivo. Gente, achei aquilo o cúmulo do absurdo; outra vez foi no casamento da minha irmã, onde uma das minhas primas venceu o terrível empurrão e mesmo esborrachada no chão, embora fina e plena, não abriu mão do buquê, e está marcada no vídeo de casamento.

Depois disso, dispenso esse momento, não somente pelos fatos narrados, a verdade é que pegar o buquê exige uma habilidade quase de uma profissional de vôlei, em altura e força.

O negócio é bruto, sessenta ou mais mulheres disputando um buquê, onde tudo é válido, inclusive os empurrões, puxões de cabelo e sabe-se lá o que puder acontecer.

A questão é que tem umas moças que levam isso tão a sério que emburram e se jogam, caem para pegar o tão esperado buquê. Como se o buquê fosse se transformar em gentleman.

Eu acho que não será o buquê que mudará o meu estado civil, nem o de ninguém…

E o que os outros acham não fará que alguém chegue na vida de uma moça e mude os planos dela da noite para o dia.

Eu prefiro o estado civil de solteira, porque aprendi amar a minha companhia, sou capaz de ir e voltar sozinha de um barzinho, fazer aquela viagem que sempre quis, ir ao cinema assistir àquele filme que está em cartaz e até mesmo ir a um show. Talvez você pense: Nossa, que depressivo!

Depressivo que nada, isso é ser bem- resolvida!

Depressivo mesmo é sair com alguém e ficar brigando ou conversando pelo WhatsApp, porque hoje os casais mais olham o celular do que trocam palavras de afeto e amor.

Não precisa correr atrás de um relacionamento, a pessoa certa chegará à sua vida, quando ambos estiverem preparados.

O que pode acontecer é que nesse período, um dos casais se sinta inseguro e esperem tanto, ao ponto do outro partir; no mais, o que é para ser será, só que no tempo certo.

Então, faça-se um favor: não fique esperando a noiva jogar o buquê. Sua sorte está naquilo que você acredita, então lute para concretizar seus objetivos!


Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: chrishumphreys / 123RF Imagens

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Renata Guimarães
Eu me chamo Renata Guimarães, sou Graduada em Administração de Empresas e pós-graduada - MBA em Gestão da Qualidade e Engenharia da Produção. Grafóloga. Moro em Goiânia, Go. Apaixonada por corridas, boxe, pilates, vinhos e família. Esse é meu lema: “Mudar faz bem à alma e a vida generosamente agradece!”.

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