Que atire a primeira pedra a mãe que nunca sentiu culpa!

É pouco provável que alguém consiga passar pela maternidade e não senti-la em algum momento.

Para aprendermos a lidar melhor com esse sentimento e não permitir que ele atrapalhe nossa vida, precisamos primeiro identificar o que está gerando a culpa.

Muitas vezes, a culpa aparece devido a alguma cobrança da sociedade. É quando ficamos nos comparando com outras mães ou tentando sem sucesso aplicar regras e modelos de criação de filhos.

Se você sente culpa por estes motivos, uma análise sincera das suas práticas como mãe pode auxiliar a resolver o problema. Pergunte-se:

– O quanto você faz em benefício dos seus filhos?

– Quais são seus pontos fortes, as qualidades que usa na educação e criação dos seus filhos?

– Aquilo que a sociedade diz ser o melhor para os seus filhos, faz sentido para você? Se você concorda que é o melhor, neste momento da sua vida, você tem condições para fazer?

– Quem ganha e quem perde se você resolver fazer isto? Os ganhos para a família serão maiores ao ponto de compensar as perdas?

Aprendendo a valorizar a sua história de vida, personalidade e os valores que te guiam, aos poucos você saberá identificar se:

  • aquilo faz parte da sua responsabilidade e será bom para você mesma ou para a família se você mudar suas atitudes;
  • ou se é apenas uma cobrança exagerada ou a opinião pessoal de alguém.

E neste segundo caso (da cobrança exagerada) é preciso valorizar as boas práticas que você já tem com os seus filhos para mandar a culpa embora.

Ainda, existe uma culpa que acontece quando nossa consciência avisa que alguma atitude nossa não foi boa. Neste caso, precisamos assumir a responsabilidade das nossas ações ou palavras.

“A culpa não promove mudança, apenas gera dor e sofrimento enquanto a pessoa não se perdoar.

Ser responsável pelas ações, ao contrário da culpa, pode promover mudanças no comportamento da pessoa. Quando somos responsáveis, aprendemos a reconhecer nossas falhas e podemos nos retratar com a pessoa que foi prejudicada.

Então, o que quero dizer é: se você percebeu que sua atitude ou palavra não foi boa, peça desculpas aos seus filhos. Desta forma, damos a eles o exemplo de como devem se portar quando falharem, mostrando, além do arrependimento, uma consideração pelos sentimentos da outra pessoa.

Uma vez que já reconheceu o erro e se retratou, o próximo passo é se perdoar. Buscar ter compreensão com você mesma, entendendo que não somos perfeitos e deixar a culpa ir embora.

Se o erro cometido for algo que você considere que pode mudar, busque manter na memória para se observar mais da próxima vez e evitar cometer o mesmo erro. Talvez não seja possível evitar aquele erro sempre, mas ao menos você estará atenta para evitar o máximo que conseguir e isto já será de grande valia.

E assim, vamos aprendendo a liberar os pesos desnecessários da “culpa materna” e viver uma vida mais leve.

Uma maternidade mais saudável para toda a família!

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Abraços, com carinho.

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Direitos autorais da imagem de capa: alexandralexey / 123RF Imagens

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Priscilla Soares
Radialista, Especialista em Marketing e Coach de Mães. Minha missão é oferecer apoio para que as Mães possam superar seus desafios pessoais e familiares, encontrando assim, mais equilíbrio em suas vidas. Através do Coaching podemos melhorar o relacionamento da mãe com os filhos, marido e familiares. Auxiliar no desenvolvimento pessoal e profissional da mãe, trabalhar sua missão, propósito de vida e carreira. Estudo Desenvolvimento Pessoal, Profissional e Autoconhecimento há 9 anos.

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