22 h: Será que você está dormindo?

Comecei a escrever uma mensagem para você, mas fiquei com medo, supondo diferentes respostas que eu poderia receber e acabei desistindo, apagando tudo.

Você pode me achar covarde por desabafar, aqui na escuridão, hoje.

Quem sabe amanhã, eu consiga dizer tudo isso, olhando no fundo dos seus olhos e sentindo a emoção tremular todo o meu corpo. Quem sabe…

Eu penso muito em você. Sabe, algo mudou aqui dentro, e não basta ser apenas sua colega.

Quero ser sua namorada, sua melhor amiga, seu amor e, futuramente, sua esposa, mãe dos seus filhos, a sua família.

Não se assuste, por favor. Fique por perto quando souber disso. Amanheci lembrando você, imaginando o seu sorriso ao meu lado na cama. Uma conchinha, intimidade e carinho. Ficar admirando você dormindo. Cuidando em silêncio.

Depois, servir o seu café da manhã, arrumar as suas bagunças e receber um WhatsApp, quando você chegasse no trabalho: “Bom dia, minha linda! Estou com saudade e já não vejo a hora de voltar para você”.

Sou boba, lembro-me de você com as músicas, os poemas e os sonhos. Inclusive, quero viver todos eles com você.

Não sei explicar o quanto você me faz bem, sinto-me completa e essa sensação é mágica.

Então, se eu lhe acordasse agora com uma ligação, deixando explícito o quanto eu sou louca por você, com toda essa paixão gritante correndo nas minhas veias, você aceitaria ser a minha felicidade? Para sempre?

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Direitos autorais da imagem de capa: saksoni / 123RF Imagens

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Jéssica Pellegrini
Sem mexer nas feridas abertas ou nos machucados cicatrizados, vou pegar uma lembrança daqui, um descontrole emocional dali, um amor de lá. Sem pretensão e sem realidade assumida, vou colocar sentido nessa bagunça toda.

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