Acredito que para muitas mulheres a maternidade seja a principal mudança e também um grande caminho para o amadurecimento. E isso nos leva ao tema de hoje:
“Mães e seus tipos, qual é o seu?” Você é a mãe que sempre desejou se tornar?
Você é a melhor mãe do mundo e não sente culpa, nem se cobra por nada? Acredito que a maioria sinta algum sentimento “ruim”, seja, medo, apego, insegurança, cobrança, raiva, sono e por aí vai.
E como devemos agir diante de todos esses sentimentos? Queremos ser a melhor mãe do mundo, estar certa e acertar sempre, como uma perfeição! Como se fosse fácil (risos).
A maternidade vem acompanhada de uma grande bagagem emocional, que nos faz ser um determinado tipo de mãe. E, muitas vezes, isso é de total desconhecimento nosso. Vamos trazer isso para nossa consciência e sermos melhores?
Vamos olhar agora para como foram nossos pais:
Tipo 1 – Você acredita que recebeu tudo que precisava dos seus pais. Sabe que o amor existia mesmo sem ser demonstrado.
Tipo 2 – Você foi muito amada, recebeu tudo, foi muito protegida e hoje não gosta de ser contrariada.
Tipo 3 – Você tinha tudo de material, mas seus pais eram ausentes.
Tipo 4 – Você teve uma vida financeira abundante e recebeu muito amor. Sente-se completa na vida pessoal e profissional.
Tipo 5 – Não havia muito amor na sua família, mas você sempre respeitou seus pais.
Agora, observe qual mãe você se tornou:
Muito provavelmente você repita algum padrão familiar. Agindo da mesma maneira que seus pais, por acreditar que eles fizeram o melhor por você e assim faz igual com seu filho.
Talvez acredite que seus pais poderiam ter feito melhor, não concorda com o jeito deles e faz completamente diferente.
Em qualquer dos casos, não agimos de acordo com quem somos. Nós só reagimos. Estamos no automático, seja repetindo padrões familiares ou reagindo a uma dor.
Família, trabalho, sociedade também determinam algumas de nossas atitudes como mãe. Formaram-se crenças, definimos experiências (certo e errado, bom e mau) valores e princípios que seguimos em nossa vida.
Cada ser interpreta as questões de acordo com suas experiências e tem seus próprios recursos para lidar com cada situação. A importância de olhar para cada questão e estar presente em seu dia a dia, sem passado, sem expectativas, é livrar-se de tudo que o impede de ser o que veio para ser.
Desconstrua-se e construa a mãe que sua criaturinha (seu filho – é assim que chamo o meu) precisa que seja. E isso tem a ver com o propósito da sua alma, foi por isso que seu filho veio como seu filho.
Elimine os tipos de mães e seja única. Resgate sua criança interior, brinque mais, não só com seu filho, mas com tudo na vida. Observe o que a faz feliz, respire e sinta, quem você quer ser.
Aceite quem você é! Você será mais feliz e seu filho também!
Bem-vinda à consciência!
Na luz e no amor!
Danielle A. Bento
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