Uma das coisas com as quais mais lidamos na vida são perdas  e mesmo quando as vivenciamos com frequência, nunca estamos prontos para perder.

“Deixar de possuir um objeto ou bem material”, essa é a definição da palavra perder, porém seu significado é muito mais profundo.

Seja qual for o objeto, bem material ou pessoal, ou ser (sim, todos sabemos que podemos perder pessoas ou até mesmo animais); ao menos um pouco dói em nosso íntimo. Ao menos um pequeno aperto e angústia sentimos em nosso coração.

Desde o menor grau de importância ao maior sentimento de carinho e apego, a dor se faz presente na perda; o medo, a insegurança e as dúvidas fazem-se presentes também.

Não importa se você apenas perdeu aquela cartela de adesivos do seu caderno da 7ª série ou se perdeu a pessoa que você mais amava.. seu coração vai sentir falta, vai sentir um vazio ou uma breve lacuna.

Não sei dizer ao certo se lidar com perdas constantemente, sejam elas pequenas ou não, é necessariamente benéfico ou maléfico para nós. Por experiência própria, posso dizer que apenas aprendi a dar valor para aquilo que realmente importa na minha vida; aprendi a amar deixando livre e mesmo sabendo que nada dura pra sempre, permito-me criar apego pelo que me faz feliz.

Definitivamente, as despedidas apenas nos mostram o quanto algo nos era valioso e nos faz aprender a valorizar aquilo que realmente importa.

Afinal, as pequenas coisas da vida, os pequenos e essenciais detalhes é que fazem toda a diferença.

Vão-se os anéis e ficam-se os dedos, já diz a sabedoria popular. Você pode perder coisas, pessoas, conquistas, oportunidades… pode perder o que for, mas o que fica mesmo é o valor que aquilo possuía para você, o trabalho que você teve para alcançar aquele objetivo e tudo que você aprendeu e viveu no percurso da sua luta desde o momento da conquista, até o momento da perda.

Nada se vai completamente e nem tudo deve permanecer conosco a vida toda… saiba escolher o que manter e o que deixar ir.

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Direitos autorais da imagem de capa: venusvi / 123RF Imagens

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Dani Dias Cardozo
Catarinense por nascimento e gaúcha de criação e coração, apaixonada por gatos, séries, filmes, música, jogos, leitura e comida; como toda taurina é: Bon Vivant. Técnica em Administração e apaixonada pela Gestão de Recursos Humanos.Tenho muitas paixões na verdade, inclusive toda forma de arte e expressão é mais uma delas.

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