Prezo e respeito muito pela individualidade do ser. Não sou de julgamentos e nem dominada por sentimentos do coração inferior (emoções da mente). Sou das vontades do espírito e do coração superior (emoções do coração).
Em meio a essa liberdade de essência, questiono-me: como viver um amor verdadeiro e duradouro em tempos finitos?
Não deveríamos seguir convenções impostas por uma multidão, baseada em “contratos”!
Muitos casam para não ficarem sozinhos, outros para viverem a fantasia da relação perfeita, outros mais… casam porque todo mundo casa ou mesmo para somar bens.
Creio que a quem ama, basta amar! O amor já é benção por si só! Casar pra quê? Para dar satisfação aos outros? Para se resguardar na lei em caso de separação? (casando e já pensando em problemas futuros) Para desfilar com o símbolo aliança no dedo para não dizer algema da individualidade?
Quem aza não precisa reafirmar seu amor com as coisas que estão do lado de fora. Amar vem de dentro!
Devemos amar e ter alguém que nos ame, simplesmente, pelo que somos… ser livres para pensar e falar sem medos… dividir sentimentos e segredos… menos um papel contratual.
E se um dia houver a necessidade do casal compartilhar um símbolo, jamais será uma aliança anelar. Pois alianças são para todos aqueles que abaixam a cabeça para obedecer às leis dos homens.
Devem mesmo é querer um símbolo que seja somente e unicamente deles. Pois, serão obedientes apenas às leis do amor divino.
Afinal, amor não se mostra… sente-se!
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