Este artigo tem a intenção de trazer à luz a importância de sabermos como melhor administrar nosso potencial único como seres humanos.
Para tal, resolvi utilizar as comparações de ferramentas milenares da humanidade. São elas o arco, a flecha e o alvo, influenciando diretamente o destino de cada um.
Vejamos que arco e flecha são componentes da mesma ferramenta e separadamente são inertes, ou seja, o arco não tem o que lançar e a flecha não pode ser atirada sem o arco.
Então, assim o arco representa o início da mobilidade da mente, a capacidade de lançar, impulsionar uma ideia, torná-la conhecida, interagir como parte do mundo externo, porém a ideia em si (“a flecha”) não pode se lançar por si própria; ela existe em repouso, mas é preciso a vontade da mente (“o arco”) para trazê-la ao mundo.
De toda a forma possuir uma capacidade não implica em utilizá-la aleatoriamente, mas saber usá-la com sabedoria, pois flexionar o arco da mente e lançar a flecha da ideia, que até então repousa inerte no interior da mente, implicará sempre nos efeitos inevitáveis deste ato.
A idéia em repouso na mente após lançada começa a se materializar no mundo externo.
Ela é a palavra, o verbo (a flecha) que seguirá o trajeto para qual foi lançada, então, uma vez em curso, não pode ser recolhida.
Um ato que não pode ser desfeito, pois nesse exato instante ela já é captada no mundo exterior.
De início, antes do lançamento, somos soberanos e estamos com pleno controle para alterarmos, excluirmos ou substituirmos esta flecha como quisermos, mas perdemos este controle ao lançarmos a mesma.
Para estarmos certos de efetuar um lançamento perfeito, assim como faria um campeão olímpico, na mosca, temos de selecionar com muita precisão a flecha que estamos lançando, pois sabendo do potencial desta flecha (a palavra) estaremos nos responsabilizando por isso pois ao atingir o alvo a flecha desencadeará ação/reação.
Então, na sequência, o arco, a flecha, o lançamento ao alvo, a ação e reação criam hábitos que criarão os efeitos no mundo à nossa volta, que criará nosso destino, ou seja, toda uma sequência criada por nós mesmos.
Pensamentos criam palavras, que criam ações, que criam reações, que criam hábitos, que criam nossa realidade. Desta forma, imagine se selecionarmos sempre a flecha do positivismo, atirando ao alvo veremos as ações e reações positivas se desencadearem, criando hábitos positivos e um destino positivado criado, sim, por nós mesmos.
É interessante salientar que só você mesmo é responsável pela criação e seleção da flecha atirada com seu arco, que atingirá o alvo selecionado por você, que refletirá em ação e reação, que será vivida por você e definirá o seu destino.
Desta forma refletir sobre a quem cabe mudar a realidade a sua volta já está definido.
Sabendo que o pensamento é o momento de soberania, a palavra, a exposição, a ação, o momento de assumir o hábito como conjunto de ações é a formação, a base para o destino vivenciado na vida.
Então, por que não iniciar um conjunto de atitudes positivas desde a origem de tudo que é o pensamento?
O que pensar, falar, agir, habituar, forma o caráter e, consequentemente, o destino é da competência de cada um, individualmente.
E se individualmente muitas pessoas decidirem tomar estas atitudes positivistas, imaginem a transformação a nível de raça humana!
Seja feliz a partir de você, seja sempre positivo e desfrute isso em seu destino!
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