o coração e a mente

Neste artigo a proposta é entender melhor essa relação, coração e mente, sentimento ou razão. Qual destas atitudes e percepções está mais presente em nossas vidas?

Quem domina nossas vidas? O coração ou a mente?

Cada pessoa tem uma forma de ser e viver e são muitos os fatores que determinam para qual lado pende a balança. Dependendo do lado dominante, desenvolveremos desequilíbrios diferenciados.

Uma pessoa com uma personalidade mentalmente dominante desenvolverá uma forma de ser e agir no mundo, marcado pela lógica e pela razão, com certeza, será uma pessoa muito exigente consigo mesmo e com seu mundo exterior e esta exigência exagerada causará sofrimento.

Se a pessoa tem uma personalidade muito sentimental e dominante, desenvolverá uma forma de ser e agir muito mais sensível ao mundo pessoal interno e externo e poderá sofrer demasiadamente, porque seu sentimentalismo exacerbado a fará muito vulnerável ao mundo lógico e racional existente.

Para estarmos em equilíbrio neste mundo, temos que desenvolver a quantidade adequada de energia mental e sentimental.

O coração e a mente precisam estar em sintonia, sem que um sobreponha-se ao outro, porque quando isso acontece, o ser humano se autossabota, entrando em desequilíbrio. O resultado se chama sofrimento.

Não se pode viver chorando pelos cantos, alegando estar com o coração partido, magoado, sentindo-se abandonado e também não se pode se achar o dono mundo, olhando friamente com ar de superioridade, analisando tudo e todos através seu julgamento racional e lógico, levando em conta somente os efeitos, sem sentir um pouco de empatia com as causas do mundo e das pessoas como elas são.

Como se diz: “O coração é o imperador e a mente o conselheiro”, isso não significa que o imperador sempre siga os conselhos de seu conselheiro, até porque os conselhos padronizados e racionais do conselheiro, nem sempre servem para tudo ou todas as questões envolvidas em que o imperador, o coração irá encontrar, então ele terá que decidir por si próprio ou mesmo aceitando o conselho, cumpri-lo-á parcialmente, incluindo ou excluindo partes de acordo com a energia presente.

Portanto, isso significa que precisamos estar em equilíbrio para sermos soberanos de nossas vidas e conscientes de tudo que vivemos, fazemos, criamos e como lidamos com os efeitos do que causamos, sejam positivos ou negativos em nossas vidas.

Somos exigidos a todo o momento para tomarmos decisões, desde as mais simples, como por exemplo que roupa vestir ou o que comer, como também tomar decisões de grande impacto em nossas vidas e nas vidas de outras pessoas.

Se não conseguirmos equilibrar o coração e a mente adequadamente, os efeitos dos desequilíbrios nos devorarão pela sequência de decisões desprovidas de sabedoria e, muitas vezes, difíceis de corrigir.

Saber que não podemos ser excessivamente mentais e nem sentimentais, mas dosando um pouco de cada comportamento, de acordo com as circunstâncias e as situações que vida nos apresenta: isso é sabedoria.

A sugestão aqui é: nunca seja precipitado, sempre se pode respirar, por uma fração de segundos que seja, e buscar dentro si a resposta, ouvindo a voz da sua verdade, da mente ou do coração.

Sejam felizes, usando a sabedoria da mente e do coração com equilíbrio!


Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: boggy22 / 123RF Imagens

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João Luiz Spósito
João Luiz Spósito, nascido em Niterói RJ e radicado em Brasília. Desde 2007 desenvolve atividades na diretoria do Espaço Terapêutico Portal Via Luz em Brasília.Terapeuta Reikiano. Médium espiritualista cristão especializado em cura desobsessiva desde 1998. Trabalha com aconselhamento em casos terapêuticos mais delicados, onde a origem espiritual se faz mais presente. Conhecimentos em radiestesia, homeopatia e terapias energéticas variadas atuando nos corpos sutis: emocional, mental e espiritual. Escritor e palestrante .

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