Ao começar a escrever este texto fiquei pensando em que momento a presença ou contato espiritual com meus guias ficou claro, pois lembro que na infância via diversos guias ou como alguns chamam de “seres espirituais” formas espirituais e eram tão comuns quanto tomar um copo de água ou café!

Mas, mesmo sendo tão comuns, algo me dizia que eu guardasse esse “segredo” e, por medo, guardei isso por longos anos, receando que me internassem como louco.

Conhecendo algumas práticas espirituais e religiões, entrei em contato direto com estes e, mesmo que me pintassem mil regras, todas as vezes que me conectava estes seres, o sentimento era de amor e o meu eu mais profundo e divino dizia: vocês estão aqui e não me abandonaram.

Mas voltando ao tema ou título do texto: “Por que temos guias espirituais”?

Eu também me perguntei isso durante diversos anos, pois em cada centro espírita ou quando encontrava algum terapeuta holístico muitos diziam: “Meu Deus que povo contigo, que galera, quantos espíritos de luz!” E eu pensava com meus botões: “Mas logo comigo que faço tudo errado, que bebo, que como carne!” E me culpava, julgava, e lembro de achar que seres espirituais ou os ditos mentores só acompanham pessoas boazinhas, regradas. Na verdade, não me achava bom o suficiente para ter mentores, pensei, e alguns amigos sabem que eu dizia que um dia eu pararia de ter sensibilidade, mas não parou.

Com diversos percalços na vida, decepções e desilusões (estou tentando procurar vários sinônimos de palavras para uma pessoa que passou por fases “punk” na vida) tudo que eu sentia espiritualmente só passava a ficar mais claro, e dentro de um processo emocional muito duro; e enquanto eu chorava no sofá, meu guia veio ao meu lado se apresentando como um preto velho e disse: “Força, negão!”

E eu continuei chorando, mas de profunda gratidão e amor! Então eu entendi que o que faz um ser doar seu tempo e energia para nossas vidas é nos amar.

Sim, muitas pessoas depois que desencarnam – ou como dizemos em bom português, morrem – têm por nós todos nós um sentimento de amor, carinho, respeito e compreensão e mesmo que não nos achemos merecedores desse amor como eu não me achava, eles nos acompanham e amparam.

O amor que nossos guias sentem por nós é um amor genuíno, que eu me emociono apenas em escrever, pois é um amor que não julga, que aceita, acolhe e apenas ama.

Eu desejo que você possa sentir o amor de seus guias por você e lembrar que não está só, e que nas noites escuras você se lembre que é uma parte de Deus.

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Direitos autorais da imagem de capa: camaralenta / 123RF Imagens

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Vagner Alves de Moura
Sou um apaixonado pela vida, atuando profissionalmente como Terapeuta Holístico, Sensitivo, facilitador de encontros onde encontramos com nossa divindade.

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