O desenvolvimento de cada pessoa e a sua busca pela felicidade seguem caminhos diferentes.

O caminho que você considera apropriado talvez não seja o mesmo para outra pessoa. O que vai avaliar se o caminho seguido foi o correto, será a satisfação do EU Interior de cada indivíduo.

Muitas vezes queremos colocar as pessoas próximas dentro de um formato que consideramos o ideal. Que ideal é esse, o seu ou o dele? Não possuímos o comando para uniformizar as experiências do desenvolvimento de cada ser. Também nesse sentido não podemos determinar o tempo e o ritmo que cada pessoa precisará para o seu aprendizado.

Esse comando pertence ao universo (Deus, Buda, Jeová, Cristo). Cada pessoa em busca da felicidade e do seu aperfeiçoamento deverá trilhar o seu próprio caminho. Cada ser humano é ÚNICO, em todo o universo não existe nenhum ser com as mesmas digitais, características e personalidades, por isso cada ser é especial.

Não devemos nos conformar em viver pela metade, carregando o fardo da culpa, tristeza e da insatisfação, tão pouco pegar o fardo do outro e jogar nas costas achando que essa atitude é uma boa ação. Quem disse que o outro não precisa carregar ele mesmo o seu fardo para apreender as lições apresentadas pelo universo?

Muitas pessoas, em uma atitude errônea de praticar o amor e a caridade, estão carregando vários fardos, tirando do outro a oportunidade dada pelo universo de crescimento interior.

O velho ditado popular que diz: “Não dê o peixe, ensinar a pescar”, é uma verdade para quem busca praticar a caridade.

Não devemos criar no outro o espírito de dependência. Às vezes, em primeiro momento, o outro precisa de um prato de comida, mas continuar alimentando-o todo dia vai desenvolver neste ser um espírito de dependência. Não é fazendo assistencialismo que vamos solucionar essas situações.

Quando insistimos na ação de dar o peixe, na verdade, estamos negando ao outro o saber. Quando você cria o hábito de dar o peixe (esmolas, políticas assistencialistas), não está transmitindo nenhum ensinamento. Quem insiste em dar o peixe na verdade quer continuar detentor da mestria da pescaria.

O universo nos dá de retorno àquilo que emitimos, quando fazemos caridade sem sabedoria poderemos afetar a Lei Kármica do outro. Assim, assumimos fardos que não nos pertencem, trazendo-nos todo tipo de desconforto.   

Portanto, devemos praticar a caridade, mas sem criar no outro o espírito de dependência. Manifestar o amor em nossos atos é ter consciência de que o universo é perfeito e que cada ser é o resultado de suas escolhas.

O grande mestre Jesus afirmou que a cada um seria dado conforme as suas obras. Cada ser humano colhe o fruto de suas sementes. Será que em muitos momentos não estamos invadindo a plantação do outro, roubando-lhes os seus frutos com a máscara chamada caridade?

Para finalizar deixo uma reflexão. Quem está no comando de nossas ações o Ego ou nosso Eu Superior

Um grande abraço, gratidão sempre!

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Direitos autorais da imagem de capa: ocskaymark / 123RF Imagens

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Wilson Pereira Figueredo
Graduado em Psicologia e Especialista em Saúde Mental pala AVM - Faculdade Integrada - Manaus / AM - Tanatologia - CTAN - Centro de Estudos em Tanatologia / Fortaleza - CE - Formação em Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica – ABPR – Porto Alegre / RS. Palestrante e autor dos Livros: Escola da Vida... Caminho para a Felicidade - O Grande Encontro - Câncer... Por que Comigo? Apaixonado por leituras, filmes, músicas e pela família.

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