Já parou para pensar que todos somos “pacotinhos de sentimentos”?
Sim, pacotinhos, parece ser um termo pejorativo, mas não é! O que quero dizer é que independente de etnia, peso ou altura, todos nós temos sentimentos (e muitos), dentro de nós, e são exatamente esses sentimentos que nos tornam tão iguais.
Por isso, convido você a fazer uma reflexão: antes de tratar mal alguém (mesmo que seja em um momento de estresse), reflita.
Há pessoas que são grosseiras com o próximo simplesmente por causa da aparência do outro não agradar. Exemplo: “nunca ficarei com você porque está acima do peso”, “porque é feio”, “porque é baixinho demais” e etc. Essas situações geralmente ocorrem em casos amorosos, paixões não correspondidas, mas há aqueles acontecimentos constrangedores, desagradáveis e preconceituosas do dia a dia, também, que, infelizmente, sempre podemos ver na internet ou na TV.
É importante entender que quando se diz isso a alguém, essa pessoa fica magoada, triste e, muitas vezes, sentindo-se inferior pela rejeição/agressão sofrida.
Para você entender melhor o que quero dizer, antes de rejeitar, agir grosseiramente ou de forma preconceituosa com alguém, pense que essa pessoa não é apenas a aparência física, ela não é apenas a cor da pele, não é apenas a textura de seu cabelo, peso ou estatura, mas ela é principalmente, um pacotinho de sentimentos. Os mais diversos sentimentos, e por isso ela não merece ser tratada de maneira rude.
Somos diferentes e é exatamente isso que é o legal da vida. A única coisa que nos torna iguais é a capacidade de sentir, sentir amor, raiva, tristeza, entre outras sensações.
Às vezes, as pessoas estão passando por fases difíceis, de indecisão, de crise existencial e sofrer algum tipo de agressão, mesmo que seja verbal, pode desencadear algo mais grave, como um quadro de depressão ou complexo de inferioridade.
Portanto, reflita sobre a forma que está tratando as pessoas ao seu redor e entenda que o combo de sentimentos que ela tem pode ser afetado pela forma como você a trata ou por comentários dispensáveis e indelicados, porque simplesmente não gosta da aparência que ela tem. Entenda que o maior problema atual de nossa humanidade não é a aparência física do próximo, mas sim o preconceito exacerbado, que é administrado de forma agressiva e intensa entre tantas pessoas.
Somos muito mais do que essa “carcaça” de aparência, somos um pacotinho de sentimentos! Tenha mais cuidado com o coração do próximo!
Vale a pena ressaltar uma frase que vemos tanto na internet: “Mais amor, por favor!”