Na vida precisamos desenvolver as mesmas habilidades da dança: ouvir a música e dançar conforme ela se apresente, dando o melhor de si.
Na dança, é preciso essencialmente sentir a música. E quando eu digo sentir a música, é perceber, a cada momento, qual movimento ela pede.
Para isso, é preciso desenvolver a sensibilidade corporal e a percepção também do ambiente.
Na vida precisamos desenvolver as mesmas habilidades da dança: ouvir a música e dançar conforme ela se apresente, dando o melhor de si.
Acontece que, às vezes, estamos “desconectados” da música, da dança, e do momento presente. Dançamos fora do ritmo, preocupados demais em errar ou acertar o passo. Olhamos demais para os pés, ou demais para o alto; não se ouve a música, não se nota o parceiro de dança e muito menos a si mesmo. Esquecemos de olhar para frente!
A ansiedade toma conta e queremos adivinhar qual o próximo passo do parceiro, ou ainda, qual a próxima melodia da música e nesse “adiantamento” constante, perdemos o ritmo, justamente porque queremos evitar o desencontro.
Eu mesma já perdi as contas de quantas vezes me enganei, seja por me antecipar sobre as situações, seja por permanecer inerte diante delas.
Para aprender a dançar, é preciso tempo e paciência, sensibilidade e coragem, e quem nasce com a paciência e a coragem necessária para se deixar guiar pela música?
Quem, desde sempre, possui a sensibilidade necessária para saber o momento de agir e o momento de esperar? Ainda não conheço.
Seja para a dança ou para a vida, ambas requerem uma atitude de abrir-se para o novo.
Nunca estamos totalmente prontos, mas é preciso coragem e sensibilidade para dançar conforme a música!
Direitos autorais da imagem de capa: Cody Black on Unsplash