Em relato que compartilhou na internet, o pai explica que o casamento deve, além de manter o companheirismo, ser a prioridade do casal.
Cada relacionamento possui características que o diferenciam dos demais, e é justamente isso que faz com que cada família tenha a própria dinâmica. Mesmo assim, sempre existem palpites e opiniões de terceiros quando o assunto é manter o equilíbrio ou buscar maneiras de conquistar a paz no matrimônio.
Quantas vezes não ouvimos “receitas milagrosas” para manter o casamento feliz, melhores maneiras de educar as crianças ou “10 dicas para manter seu companheiro atraído”? As opções são inúmeras e a internet é um prato cheio, se quisermos encontrar dicas rápidas (que nem sempre funcionam) para deixar de pé uma união.
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Mas, para Matt Martin, o segredo vai muito além de “ouvir os outros”, pois o casal deve prestar atenção mais em si mesmo. Segundo relato de Matt para o Love What Matters, sua tia Steph lhe deu um dos melhores conselhos que já recebeu antes de se casar.
De acordo com ela, as pessoas têm o hábito de dizer que nos casamos com a família de nossos companheiros, mas que essa não é uma verdade incontestável. Embora a família seja essencial em muitos momentos, é preciso confiar um no outro antes de sair pedindo a opinião dos pais a cada obstáculo.
Casado com Sara, ele explica que essa é a família que precisa priorizar, a que construiu com sua companheira. As pessoas mudam com o passar dos anos, evoluem e podem até mesmo deixar de ser quem eram no início do relacionamento, e que isso é extremamente natural, já que passamos a vida inteira, desde o nascimento, fazendo justamente isso: crescendo.
Em uma sessão de aconselhamento antes do casamento, o pastor disse aos dois que eles teriam objetivos como casal e como indivíduos. Para conseguir que o casamento tivesse sucesso, eles precisariam enfrentar esses objetivos e, a cada momento, um dos dois seria o “capitão” da situação.
Na opinião de Matt, sua companheira precisa ser elevada, e fazer o mesmo com ele, porque eles entraram juntos nessa. Outra coisa que ele pontua de maneira veemente, e que tem dividido opiniões, é que os filhos não vêm em primeiro lugar na família.
Ele defende que as crianças são sim importantes, são o futuro, mas que elas precisam ter como exemplo pais que se amam. Para ele, é extremamente importante que seus filhos saibam que não são o centro do Universo, inclusive chega a pedir desculpas por revelar isso, mas que essa é a verdade.
Embora até quisesse que eles fossem, Matt explica que não faz nenhum favor a eles como pai, assim como eles nunca vão lhe dever nada quando saírem de casa, e que é justamente por isso que não pode deixar sua companheira em “banho-maria” até que eles se tornem adultos.
Pai dos gêmeos Jack e Cam, ele se justifica explicando que, quando os filhos crescerem, não vai poder simplesmente se virar para a esposa e pedir que ela volte a ser sua prioridade. Para ele, isso deve ser feito durante todo o processo da paternidade, desde o nascimento das crianças, reforçando que elas não devem ser prioridade na vida dos pais.
Matt ainda explica que, para manter acesa a chama do casamento, também acredita que a aparência deve ser levada em conta, independentemente do tempo que o casal esteja junto. Isso pode significar trocar de roupa cinco minutos antes de seu marido ou esposa chegar em casa, porque Sara não é apenas sua amiga, mas também um ser humano que “tem necessidades”. Mesmo estando cansados e mal-humorados, ainda mais com a chegada dos filhos, é necessário que se esforcem para manter o desejo do outro vivo.
Matt explica que, nem de longe, é perfeito, assim como sua esposa, mas que ambos estão empenhados e constantemente trabalhando para fazer o outro feliz. Como têm o mesmo objetivo, a vida acaba se tornando mais fácil e menos egoísta, sem colocar os filhos em um pedestal e sem esquecer da companheira.