Cantora disse que a criação de seu filho Antonio é sem tabus e que em sua casa não existe imposição de gênero. Confira!
Questões de gênero sempre geram debates. Quando os pais afirmam que vão criar os filhos sem gênero, muito se julga. Ainda é um assunto considerado tabu.
A cantora Aline Wirley deu uma declaração recentemente sobre a maneira como cria seu filho Antonio, de 9 anos. De acordo com informações da revista Marie Claire, a artista diz que ela e o marido, o ator Igor RIckli, preferiram que o filho tivesse liberdade para ser o que quiser.
Aline afirma que, depois de ter filho, mudou a forma como se vê e como lida com os desafios da criação do pequeno. Ela e o marido dizem que em casa não existe diferenciação de “isso é para menino” ou “isso é para menina”.
Direitos autorais: reprodução Instagram/@alinewirley.
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Ressalta que ela e o pai de Antonio o enxergam como um ser humano que precisa se expressar e ter liberdade para isso, tanto que Igor postou em suas redes sociais, em seus stories, um momento com o filho num salão de beleza, onde os dois brincaram de pintar as unhas. O momento chamou a atenção dos fãs, e Aline tratou de informar que educa seu filho para que ele tenha a liberdade de ser quem quiser.
Por causa da maneira como ela e Igor decidiram criar o menino, entende que é difícil para outras pessoas entenderem num primeiro momento. Comentou que não é fácil, porque a educação que Antonio recebe em casa nem sempre é a mesma que ele vê e com a qual tem contato do lado de fora.
A quebra de regras e paradigmas é difícil, mas garante que como mãe e pai, ao olhar para o filho como um ser humano, estão facilitando as coisas, e querem que ele seja feliz e pleno da maneira como quiser. Aline relatou que o filho tem liberdade para usar bolsa, além de escolher tênis rosa, gosta de pintar as unhas, e todas essas atitudes, para ele, são naturais. “Ele nem pensa sobre isso”, declarou.
A artista contou que Antonio sofreu racismo num restaurante, quando tinha 5 anos. Ao ver um cachorrinho na mesa próxima, correu para se aproximar dele, curioso. A senhora que estava sentada, temendo a aproximação, recolheu a bolsa e o celular, com medo da criança.
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Aline e Igor disseram que conversam muito com o filho sobre o racismo e que compreendem que é uma luta longa, e que infelizmente ele vai passar por situações constrangedoras, por isso tentam criá-lo da melhor maneira possível, longe dos holofotes, de maneira mais reclusa.