A vida fácil do sargento dos bombeiros seguia o mesmo ritmo quando ele queria jantar em restaurantes caros. A conta era paga por uma das muitas namoradas.

O bombeiro de 38 anos é investigado por usar o dinheiro de suas diversas namoradas de maneira ilegal.

Acusado de estelionato, um bombeiro do Distrito Federal teria dado golpe ao namorar várias mulheres ao mesmo tempo.

Recentemente, um terceiro-sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) foi acusado de dar golpes em 18 mulheres ao mesmo tempo. Segundo os colunistas do “Na Mira”, Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, do Metrópoles, o bombeiro tem ao menos 5 ocorrências contra ele, que foram registradas na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), iniciando uma investigação sobre o caso.

O homem de 38 anos, identificado como Raphael Martins Zille Ferreira, teria desenvolvido uma espécie de “pirâmide do amor”, para usar o dinheiro das vítimas sem o conhecimento delas. Sua tática era pedir dinheiro em espécie ou presentes para uma delas, repassando isso para outra companheira, e assim por diante, segundo o Metrópoles. Uma das mulheres chegou a comprar dois smartwatches a pedido do bombeiro, que repassou o presente para outra namorada.

Acusado de estelionato, o bombeiro mantinha essa “pirâmide” com as companheiras. Muitas já ocupavam a posição de noivas, além de em um dos relacionamentos, que durava há 5 anos, ele ter tido uma filha. Em apenas um ano, inclusive, o homem teria noivado simultaneamente com seis mulheres. Enquanto isso, Ferreira aproveitava das mulheres para almoçar e jantar em restaurantes caros, geralmente pagos pela namorada que o acompanhava.

Bombeiro deu golpe em 18 mulheres. Direitos autorais: Reprodução/ Instagram

Ainda de acordo com as informações da coluna do Metrópoles, os presentes e pedidos de dinheiro em espécie não foram suficientes para o acusado. No Jardim Botânico, o bombeiro usou as mulheres para construir uma mansão, que foi bancada por elas, desde piso, cortinas e torneiras até a banheira da casa. Por acreditarem estar em um relacionamento sério com o acusado, suas companheiras foram as financiadoras de quase todo o acabamento da mansão.

Como forma de manter as 18 relações, Raphael Martins Zille Ferreira se organizava de tal maneira que conseguia participar de eventos com a família, estar presente nos finais de semana e ainda viajar com cada uma das namoradas. Tudo era friamente calculado para que a rede de mentiras do homem desse certo, mas quando alguma delas descobria a traição, o bombeiro se tornava mais abusivo e as ameaçava falando sobre possuir armas e uma coleção de facas.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram

Uma das vítimas do militar, que preferiu não ser identificada, contou à coluna “Na Mira” que Ferreira não tinha medo de ser fotografado, filmado ou visto junto com outras mulheres nos lugares públicos. Segundo ela, o bombeiro bloqueava temporariamente as mulheres que se relacionavam para poder publicar e republicar fotos marcadas pelas vítimas.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram

De acordo com uma outra vítima, que demorou para se libertar do relacionamento, ele a teria ameaçado se ela se relacionasse com outra pessoa, afirmando que ia matá-la. Ainda segundo o Metrópoles, essas ameaças aconteciam, geralmente, pessoalmente, para que as vítimas não tivessem provas contra ele. Além disso, em algumas ocasiões, as mulheres chegavam a serem perseguidas, vigiadas e até invadidas pelo militar.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram

Os colunistas do Metrópoles afirmaram que Raphael Martins Zille Ferreira tem 6 filhos com mulheres diferentes, entretanto, só teria assumido um dos filhos. Atualmente, a investigação do caso acontece na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), no qual há 5 boletins de ocorrência registrado, além de depoimentos

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram

Segundo informações do Terra, após o caso se tornar público o Corpo de Bombeiros afirmou que Raphael Martins Zille Ferreira está ativo em seu cargo, mas instaurou uma investigação e iniciou um processo interno de apuração dos fatos. Além disso, a instituição emitiu a seguinte nota oficial: “O CBMDF manifesta-se contrário a qualquer forma de violência, seja física, verbal ou psicológica, bem como condutas inadequadas aos preceitos da moral e dos bons costumes“.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram


Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

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