Chinesa ganha R$138 mil por ano para chorar em funerais

Uma mulher chinesa ganha 28 mil dólares por ano apenas chorando inconsolavelmente em funerais alheios.

Agora você tem uma ótima oferta de trabalho para aquela sua amiga clássica que chora facilmente.

Chorar geralmente (e erroneamente) é associado à tristeza, raiva, aquele sentimento em que a tristeza te domina e você não consegue pensar em mais nada. Mas dizemos “erroneamente”, porque ao mesmo tempo, chorar é um excelente exercício de liberação de tensões, que todos deveríamos aplicar em nossa vida diária.

Mas no caso dessa mulher chinesa, chorar é sua fonte de trabalho. E essa atividade lhe rende bastante dinheiro: em uma entrevista com Pear Video, ela contou que em um bom ano poderia ganhar mais de 28 mil dólares (cerca de R$138 mil reais) apenas derramando lágrimas em funerais alheios.

A mulher, natural da província de Henan, tem trabalhado como chorona profissional por mais de 20 anos, sendo o sustento de sua família. Com o dinheiro que conseguiu – que é bastante para uma pessoa do campo chinês – ela pôde comprar uma casa para sua família e enviar seu filho mais velho para a universidade.

As carpideiras são pessoas contratadas para chorar e lamentar em funerais ou ocasiões de luto, expressando publicamente a dor e o pesar pela perda de alguém.

As carpideiras utilizam técnicas vocais e gestuais específicas para transmitir tristeza e desespero, criando um ambiente de luto e consolo para aqueles que estão presentes.

O termo “carpideira” em português deriva do verbo “carpir”, que significa “chorar, lamentar-se”. Essa palavra tem origem no latim vulgar “carpere”, que também carrega o significado de “lamentar” ou “chorar”.

A prática teria se originado no antigo Egito, onde sua função era mostrar dor pela perda por meio de gritos, batidas e choros inconsoláveis. Quanto mais elevada era a posição da pessoa falecida, mais intensos se tornavam os lamentos.

Direitos autorais: Wikimedia

Com base nisso, a tradição é encontrada em diferentes culturas ao redor do mundo, embora seja menos comum nos dias de hoje.

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Beatriz Carvalho
Social Media na empresa O Segredo

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