Mulher exige que companhias aéreas parem de cobrar mais de pessoas gordas: "Discriminação é inaceitável"

Jae-lynn Chaney, influenciadora plus-size, afirmou que não é justo pessoas gordas tenham que pagar por um assento extra por conforto, enquanto o restante dos passageiros podem viajar sem problemas e sem gastar mais.

Em um ato corajoso de defesa da inclusão, Jae-lynn Chaney, uma figura influente no movimento plus-size, enviou uma petição à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) exigindo uma política abrangente para pessoas gordas viajarem de avião com conforto.

A mulher busca a implementação de assentos mais amplos em aviões, onde qualquer pessoa, independentemente do tamanho, possa viajar confortavelmente. Embora reconheça que isso possa aumentar os preços das passagens, ela acredita firmemente que vale a pena, pois assim superará os desafios enfrentados pelas pessoas gordas ao viajar.

Tudo isso ocorre porque Jae-lynn experimentou pessoalmente as dificuldades de viajar de avião quando não são fornecidos assentos adequados para pessoas com sobrepeso. Em muitos voos, ela foi obrigada a comprar um segundo assento para garantir seu conforto e o dos outros passageiros.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram/ @jaebaeproductions

Isso não apenas representou um ônus financeiro, mas também uma experiência emocionalmente desafiadora. Consciente de que sua experiência não é única, Chaney decidiu levantar sua voz e advogar por uma mudança significativa na indústria da aviação.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram/ @jaebaeproductions

Através de sua petição à FAA, ela busca a implementação de novas medidas que garantam assentos maiores em todas as aeronaves, permitindo que todos os viajantes viagem com dignidade, independentemente de sua forma corporal.

É importante destacar que a mulher reconhece que a implementação de assentos maiores pode resultar em um aumento nos preços das passagens para todos os passageiros. No entanto, ela afirma que esse custo adicional é necessário para superar as dificuldades que pessoas como ela enfrentam constantemente.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram/ @jaebaeproductions

“É difícil dar uma resposta definitiva à pergunta de quem pagará pelas políticas mencionadas na petição. No entanto, o que está claro é que o mau tratamento e a discriminação contra os viajantes de tamanho grande são inaceitáveis e devem ser abordados”, afirmou.

“A implementação de políticas para acomodar passageiros de tamanho grande pode ter custos associados, mas esses custos devem ser ponderados em relação aos benefícios de criar uma experiência de viagem mais acolhedora e inclusiva”, acrescentou.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram/ @jaebaeproductions

A igualdade de acesso e o respeito pela diversidade corporal são valores fundamentais que devem prevalecer em todas as áreas da sociedade, incluindo a indústria da aviação. Portanto, a proposta de Chaney vai além do conforto pessoal.

Com isso, ela busca gerar uma mudança sistêmica que promova a inclusão e a aceitação de todos os corpos em um ambiente que frequentemente perpetuou estereótipos e discriminação. Ao oferecer assentos maiores, as companhias aéreas não apenas melhorariam a experiência das pessoas gordas, mas também promoveriam uma cultura de respeito em que todos os passageiros se sintam bem-vindos.

Direitos autorais: Reprodução/ Instagram/ @jaebaeproductions

Além disso, na carta, ela relatou a discriminação que costuma enfrentar ao viajar junto com seu parceiro, que também é uma pessoa gorda.

“Durante um voo de Pasco para Denver, meu noivo foi alvo de comentários odiosos, olhares de desaprovação e até mesmo foi negado um assento ao lado dele, o que equivale a discriminação. Da mesma forma, em outro voo, fui obrigada a ocupar apenas um assento com apoios de braço imóveis que causaram dor e hematomas”, contou.

O que você achou do texto?

Muito legal
0
Gostei
0
Amei
0
Não sei
0
Bobagem
0
Ana Nascimento
Social Media e Redatora nos sites O Segredo e O Amor.

Os comentários estão fechados.