Keila se torna a primeira mulher trans doutora honoris causa do Brasil.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) concedeu o título de doutora honoris causa para a ativista Keila Simpson, de 57 anos, presidente da Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais).

Keila se torna a primeira mulher trans doutora honoris causa do Brasil. Ela é uma das principais vozes na luta com a transfobia no País. Antes dela, o psicólogo João Nery recebeu a diplomação.

A Antra faz um trabalho de acolhimento de mulheres trans, homens trans e travestis, além de agir junto às autoridades para criação de políticas públicas focadas nesta população.

Simpson é baiana e atua como ativista pela causa desde os anos 1990. Keila teve um papel preponderante na batalha em favor da adoção do nome social em documentos oficiais.

Atualmente, além do ofício na Antra, ela também coordena o Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBTQIA+ do Estado da Bahia. Keila foi congratulada em 2013 com o Prêmio Direitos Humanos e vice-presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).

“Nossa sociedade está eivada pela intolerância e pela permissão de alguns em exterminar o outro porque não gosta ou porque é diferente. Conceder um título a uma pessoa trans é um reconhecimento, uma celebração”, ressalta Cláudia Gonçalves, pró-reitora de Extensão e Cultura da UERJ, em comunicado que celebra a conquista e homenagem a Keila.

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O Amor - Redação
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