O pai chamou atenção com sua resposta ao comentário da professora!
Fazer a unha é algo exclusivo para as mulheres ou homens também podem ir à manicures se sentirem vontade? Essa é uma temática que costuma gerar bastante polêmica, mas para um pai dos Estados Unidos a resposta é bastante clara: cada um tem liberdade para fazer aquilo que o faz feliz.
Christian Shearhod contou em entrevista ao Good Morning America (GMA), que seu filho Ashton tem interesse em pintar as unhas desde os 2 anos de idade, e que isso era algo frequente em sua rotina, até que um dia, do nada, ele não quis mais.
O pai se surpreendeu, e o questionou o motivo, e o menino lhe respondeu que sua professora o havia dito que pintar as unhas é só para meninas, parecendo bastante chateado por ter que abandonar algo que sempre gostou de fazer.
Shearhod não gostou nada da declaração da professora, e relatou que ficou chateado e um pouco irritado por conta da situação. No entanto, ele reconheceu que “pessoas diferentes têm normas de gênero diferentes, especialmente em função da idade”.
“Talvez a professora dele tenha crescido, sabe, aprendendo que isso é só para meninas (…) Eu também tenho que entender de onde ela vem”, disse o pai. No entanto, ele aproveitou a situação para oferecer um momento de ensino para todos.
Shearhod levou Ashton até uma manicure em sua cidade, no estado do Texas, e fez a alegria do menino permitindo que ele tivesse as unhas das mãos e dos pés feitas. Ele compartilhou o momento em sua conta no TikTok e viralizou.
O pai quis mostrar que podemos tornar uma situação desagradável em algo positivo, e afirmou que se isso não tivesse acontecido, provavelmente ele não teria levado o filho à manicure.
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Através de toda a situação, o que ele mais queria é que o filho aprendesse a ser ele mesmo. Ele também revelou que foi conversar com a professora do filho que fez o comentário.
Shearhod deixou claro que não reclamou com a escola porque não era sua intenção. Ele apenas queria conversar e deixar as coisas acertadas.
A atitude do pai fez um baita sucesso na rede social, com vários internautas apoiando a sua maneira de resolver a situação, mas como sempre também houve aqueles que aproveitaram a situação para agir com agressividade.
O pai, no entanto, preferiu focar no lado positivo da situação, e de todos os outros professores e funcionários de escola que contaram histórias similares e positivas. A sua publicação o ajudou a ver que existem pessoas que estão dispostas a aceitar e respeitar o diferente.
Shearhod, que também é professor, encorajou os colegas de profissão a serem mais dinâmicos ao explicar as coisas para as crianças. “Não precisa ser preto ou branco. Deve haver uma escala de cinza quando se trata de explorar e aprender”, disse.
O homem deixou um conselho para outros pais e mães que possam estar passando por uma situação parecida.
Ele pediu compreensão aos professores, porque muitas vezes precisam lidar com mais de 30 alunos de uma vez, e nem sempre dizem as coisas da maneira como gostariam.
Segundo ele, nem sempre as suas atitudes significam que eles tinham intenções ruins. Por isso, pediu para que as pessoas não sejam tão rápidas em “crucificar” alguém, por conta de algo que disseram. “Portanto, temos que entender que as pessoas dizem que as coisas e nem sempre elas saem do jeito certo”, finalizou o pai.
Concordando ou não com o seu ponto de vista, é válido reconhecer que ele teve uma atitude muito respeitosa ao lidar com a situação.