Pode ser uma concepção tida por muitos como clichê, entretanto é importante ressaltar que sejamos felizes!

Não que deva ser algo imposto, obrigatório ou porque não saibamos de seu valor, mas pelo fato de, por vezes esquecemo-nos dessa tão importante busca, que segue conosco no decorrer de nossas vidas.

O ser humano corre demais: estuda, trabalha, define prioridades, dá atenção à família e aos amigos, abre espaço para encaixar a religiosidade, busca prosperar, em meio às injustiças, e tenta manter a sanidade, nesse ritmo frenético e alucinado de um universo capitalista, que suga a existência de cada um de forma assustadora, permitindo que, no final, a única opção que resta, para muitos, é lamentar pelo tempo desperdiçado com coisas vãs, e refletir sobre o que poderia ter sido feito, caso lhe fosse dada mais uma oportunidade.

Porém, nós temos apenas uma chance.

Alguns acreditam que a felicidade seja adquirida no decorrer da caminhada, como que colhendo flores, e colecionando o que há de mais importante, para si; Existem aqueles que acreditam que ela deva ser uma busca constante. E ainda há quem diga que seja inalcançável, o que não significa que você não tenha o direito de persegui-la.

As nossas escolhas definem o que esperamos do mundo.

Prefiro acreditar que consista em um processo contínuo, não a alcançamos em plenitude, pois se assim o fosse não haveria mais o que fazer sobre a terra, em dado momento de nossa existência.

Quando jovem, pensava que o conceito de felicidade se resumia em etapas, como se alçando degraus para conquistá-la: ter uma pessoa; constituir família; assumir um bom emprego; adquirir independência… Enfim, todos esses elementos que também são relevantes para algumas pessoas, e para outras nem tanto.

Hoje, conforme as experiências de vida me foram ensinando, essas conquistas mudaram um pouco, algumas foram retiradas, e outras inseridas, como a importância da necessidade do autoconhecimento, por exemplo.

Talvez por isso SER, ou ESTAR, feliz esteja muito ligado ao amadurecimento.

A partir do momento em que você amadurece, é natural que ocorram transformações, a inocência é deixada um pouco para trás, e em seu lugar podemos adquirir um discernimento mais apurado, ou seja, conseguimos identificar melhor os graus de importância, que atribuímos a determinadas coisas.

Por isso, procure envelhecer com sabedoria, alegria e humildade. Compreenda que, o valor que você atribui à felicidade é o que, de fato, irá determinar o quanto irá se esforçar para assumi-la, em sua vida cotidiana, e também na sua alma.

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Tania Menegusse de Britis
Capixaba. Professora. Adora Música. Encanta-se pela Filosofia e Sociologia. Acredita que a literatura não apenas embasa a educação, como também é fundamental para a evolução do ser humano. É uma metamorfose constante e, como tal, uma eterna aprendiz.

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