Esta semana, o Brasil foi abalado pela notícia do trágico falecimento de Sofia, filha da cantora Lexa e do ator Ricardo Vianna. A pequena Sofia faleceu logo após um parto prematuro, ocorrido com apenas 6 meses de gestação.
Entendendo a perda precoce através da espiritualidade
Diante do luto e da imensa dor que acompanha a perda de um filho, a espiritualidade pode oferecer uma nova perspectiva sobre esses momentos dolorosos. João Campos, espiritualista e vidente, compartilha que algumas almas têm uma jornada breve na Terra.
“A morte não é o fim da vida; cada alma possui um propósito específico ao vir a este mundo. Algumas têm uma lição curta, porém profunda para aprender. Para os pais, essas almas representam um convite à transformação, evolução e muitas vezes, um resgate de questões espirituais de vidas anteriores”, explicou ele.
João Campos também mencionou que existem motivos espirituais para o falecimento de bebês. Muitas almas não estão destinadas a permanecer por muito tempo.
Elas encarnam brevemente e partem logo em seguida, pois sua missão é provocar emoções intensas nos pais. Em certos casos, essa vivência pode alterar completamente o rumo de vida das pessoas, fortalecer relações ou até mesmo despertar uma missão espiritual no seio familiar.
“Algumas mães e pais já encontraram essa alma em outras existências. O reencontro serve como um ajuste cármico, necessário para equilibrar pendências do passado”, comentou.
Ele adicionou:
“Em alguns casos, a perda serve como preparação. A alma que partiu pode retornar mais adiante, quando os pais estiverem mais aptos espiritualmente para acolhê-la e cumprir com sua missão. É possível que uma nova gravidez esteja sendo organizada no plano espiritual. Isso pode acontecer rapidamente ou demorar um pouco, dependendo do processo”.
Como enfrentar o luto?
O vidente ainda ofereceu conselhos sobre como lidar com a dor causada pelo luto após a morte de um bebê.
“Perder um filho é uma dor indescritível e nenhuma palavra pode consolar totalmente. Porém, compreender o aspecto espiritual pode ajudar a encontrar mais serenidade. A alma do bebê não desaparece; ela apenas transita para outro plano. Ela continua ligada aos pais e pode enviar sinais de amor e proteção”, afirmou.
Ele concluiu: “A dor é natural, mas o apego excessivo pode impedir que a alma siga adiante. O verdadeiro amor liberta. E esse bebê sempre estará ligado à sua família, mas precisa prosseguir seu trajeto no plano espiritual”.