A moda dos vampiros é um verdadeiro vai e vem. Filmes e livros são constantemente lançados com essa temática e atingem diversificadas pessoas.

De tempos em tempos, temos o boom vampiresco. Os mais recentes se dão na década de 90, com os filmes Drácula de Bram Stoker, Entrevista com Vampiro, Um Drink no Inferno e Blade. Já na década de 00, vieram Anjos da Noite, A Rainha dos Condenados e o xodozinho da garotada: Crepúsculo. Muitos desses filmes tiveram tanto sucesso que ganharam sequência ( tornando-se Saga) ou remakes.

Mas, de fato, o que são vampiros? Eles existem e sugam sangue?

A história verdadeira de um vampiro não é nada romântica e, muito menos, hollywoodiana. O que será apresentado aqui, talvez o assuste, ou, quem sabe, traga-lhe uma familiaridade. A verdade, é que sempre há um vampiro por perto.

Os verdadeiros vampiros são energéticos! Não há drenagem de sangue, mas sua energia é sugada sem dó.

Esses vampiros trabalham como um parasita: encontram uma brecha, instalam-se no hospedeiro e ali se nutrem. Acontece com mais frequência do que se possa imaginar. Nessa analogia entre parasita e hospedeiro, o parasita pode ser encarnado ou desencarnado e os hospedeiros somos nós.

Os vampiros encarnados são, de certa forma, mais fáceis de identificar, mas difíceis de se livrar. Trata-se de pessoas que possuem o “dom” de mudar nosso humor e estragar o nosso dia. São capazes de jogar todos os seus problemas em cima de alguém e fazer com que essa pessoa se sinta mal. Imagine você, por exemplo, em seu ambiente de trabalho: você chega para mais um dia, deseja bom dia a todos e já é apedrejado por aquele colega ao lado que coloca a mão no seu ombro e despeja mil problemas pessoais em cima de você, a ponto de você se sentir mal.

Seu amigo parece até melhor depois de falar com você, mas e você? Pois é… você foi drenado! Sua energia boa e alegre se foi, em parte, para o seu amigo. Ele ficou mais animado e você um pouco para baixo.

Você pode pensar que isso é bom porque você ajudou alguém, mas saiba que o vampiro não faz isso uma única vez. Portanto, você sempre perderá um pouco da sua energia, perdendo totalmente o seu ânimo até mesmo para as atividades mais simples e corriqueiras.

Os vampiros desencarnados, de acordo com Roberto Gold Korn (pesquisador de fenômenos psíquicos), são mais difíceis de identificar e possuem 3 principais tipos:

– Espirituais: conhecidos como entidades que possuem diversas manifestações e que são formados apenas por energia. Ficam “sussurrando” como sua vida é ruim, como você é um fracassado, como nada dá certo na sua vida… aos poucos, você vai se dando por derrotado e o vampiro se alimenta dessa negatividade;

– Emocionais: nutrem-se das sensações que os vivos têm ao beber, fumar, comer. Alimentam-se e vícios negativos e de energia negativa;

– Sexuais: são denominados de íncubos (drenam energia feminina) e súcubos (drenam energia masculina). Há relatos de que atuam através de sonhos, onde o vampiro se alimenta da sua sensação de prazer.

Vampiros energéticos podem agir de forma consciente ou inconsciente, sendo o segundo o mais prejudicial pois não tem noção do que faz e, consequentemente, não tem limite.

Os que agem de forma consciente, sempre dão espaço para suas vítimas se recuperarem e assim, gerarem mais energia.

Vampiros desencarnados são mais fáceis de se livrar. Isso porque estamos falando de um ser que, mesmo que “goste” do que faz, está perdido e ainda não encontrou o caminho da luz. São espíritos que ainda estão apegados à vida terrena e ficam presos, aqui, por isso. Nesse caso, o hospedeiro precisa cuidar de si e do vampiro. Primeiramente, é preciso identificar o que atrai o vampiro a você e, a partir daí, trabalhar a transmutação.

Ao mesmo tempo, peça aos poderes superiores (aí vai de acordo com a sua crença) que mostre o caminho da luz para essa alma desorientada. Seguindo isso, com regularidade, você verá que, aos poucos, sentir-se-á mais leve, menos fadigado e livre.

Para quem é atacado por um vampiro encarnado, a situação é um pouco mais complicada, pois geralmente o vampiro é um grande amigo ou um parente próximo. O primeiro passo é identificar se a pessoa é realmente um vampiro.

Atente-se as perguntas abaixo e se todas as respostas forem sim, certamente você conhece e convive com um vampiro:

  1. A pessoa insiste em falar tocando em você?
  2. Fala tão apressadamente que você mal consegue acompanhar tudo o que ela fala?
  3. Despeja problemas, raramente ouve seus conselhos e, quando ouve, não os segue?
  4. Os problemas dela são sempre os mesmos?
  5. Vive dando a entender que vai desistir de tudo (da situação, de lutar, da vida…)?

Se as respostas foram sim, a primeira providência é evitar que a pessoa toque constantemente em você.

Em seguida, tente levar essa pessoa a uma instituição que possa ajudá-la, sempre respeitando a crença dela (centro espírita, terreiro, igreja…).

Caso isso não seja possível, o ideal é ser direto e dizer a essa pessoa que ela não está bem e que está prejudicando outras pessoas. Às vezes, um choque de realidade é a única solução, por mais dolorosa que seja.

Todos estamos suscetíveis aos ataques vampirescos e, cabe a nós mesmos, a precaução, evitando o desânimo, os vícios, os pensamentos negativos e, principalmente, a falta de amor-próprio.

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Direitos autorais da imagem de capa: captblack76 / 123RF Imagens

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Ana Carolina Esteves
Uma mulher em constante busca de si mesma, procurando se realizar como pessoa, sacerdotisa e filha dos deuses, que busca livrar-se das amarras do cotidiano, buscando renovar-se, reinventar-se a cada estudo, pesquisa e conversa. Apesar de iniciada na tradição Gardneriana, atualmente não está enquadrada em nenhuma tradição, pois acredita no livre-arbítrio e nos vários caminhos que a pessoa deve seguir ao longo da vida, não se prendendo em uma única vertente. Ao londo dos seus 19 anos de aprendizado (sendo 16 como sacerdotisa), aprendeu sobre magia, oráculos, herbolária, shiatsu terapia e muitos outros assuntos que agregam em sua personalidade e profissão. Aprendeu que ser bruxo ou bruxa é viver em harmonia consigo mesmo, não apenas com seus dons mágicos, mas descobrindo a beleza e magia da própria Vida!

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