Luis Armando Albino, um ex-bombeiro e veterano da Guerra do Vietnã que vive na Costa Leste, foi sequestrado em um parque de Oakland, Califórnia, em 1951, quando tinha apenas 6 anos.

Enquanto ele e seu irmão mais velho brincavam, uma mulher com um lenço na cabeça e falando espanhol se aproximou de Luis, oferecendo-lhe doces e o levando embora.

Esse momento marcou a última vez que sua mãe, que morreu em 2005, viu Luis. Apesar disso, sua família nunca abandonou a esperança e continuou a procurá-lo por setenta anos.

A descoberta através da ciência

Em 2020, Alida Alequin, uma sobrinha de Luis de 63 anos, decidiu fazer um teste de DNA online “apenas por diversão”, como ela mesma disse. O resultado revelou uma correspondência de 22% com um estranho que mais tarde ela descobriu ser seu tio Luis.

Embora suas tentativas iniciais de contato não tenham sido bem-sucedidas, a descoberta reacendeu os esforços para encontrá-lo. No início de 2024, Alequin e suas filhas começaram a pesquisar meticulosamente microfilmes de jornais locais na Biblioteca Pública de Oakland.

Luis (à direita) se reencontrou com seu irmão mais velho Roger (à esquerda) pouco antes de sua morte – Direitos autorais: Arquivo pessoal

Eles encontraram artigos de 1951 detalhando os esforços contínuos para localizar Luis, incluindo buscas intensas na Baía de São Francisco.

Roger, o irmão mais velho de Luis, sempre confirmava ter visto a mulher com o lenço levando-o embora.

Evidências levam à reabertura do caso

Com os documentos coletados, Alequin conseguiu fornecer provas suficientes para que as autoridades reabrissem o caso do desaparecimento de seu tio.

A polícia de Oakland posteriormente elogiou Alequin por seu papel decisivo no processo, declarando que “o desfecho desta história é o que esperávamos”. Um teste subsequente de DNA comparou amostras de Luis com as da mãe de Alequin e confirmou a correspondência genética.

Em 20 de junho, os investigadores informaram à família sobre o sucesso na localização de Luis.

“Nós só começamos a chorar depois que os investigadores saíram. Eu segurei as mãos da minha mãe e disse: ‘Nós o encontramos’. Fiquei eufórica”, expressou Alequin emocionada.

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