Por No mês de maio, o ex-jogador Denilson tomou a iniciativa de solicitar à 5ª Vara Cível de São Bernardo do Campo que enviasse um ofício à Rede Globo para bloquear o prêmio em dinheiro ou qualquer bem móvel do cantor Belo, que está participando do quadro “Dança dos Famosos” no programa “Domingão com Huck”.
Conforme relatado pelo colunista Diego Garcia, do UOL, o pedido foi feito em maio perante a Justiça de São Paulo. Os advogados de Denilson também solicitaram a atualização do valor da dívida. De acordo com os cálculos apresentados pelos representantes do apresentador da Band, em dezembro de 2019, o valor da dívida ultrapassava os R$ 7 milhões.
A quantia é contestada pela defesa do cantor nos autos do processo que está em curso em São Bernardo do Campo. Segundo a publicação, a condenação original remonta a 2004 e determinou que Belo pagasse a Denilson R$ 388.310,15. Essa quantia seria corrigida desde a abertura do processo em 2000, acrescida de juros moratórios de 1% ao mês, custas processuais e honorários advocatícios de 10%.
Entenda a complexa situação judicial envolvendo Denilson e Belo
Há mais de 20 anos, Denilson, que era empresário do grupo de pagode Soweto, alegou que Belo violou o contrato ao iniciar uma carreira solo. Em 2004, o cantor foi condenado a pagar uma indenização. O ex-jogador adquiriu os direitos comerciais do grupo de pagode em 1999, mas o vocalista deixou a banda em 2000.
Denilson levou o caso aos tribunais e acusou Belo de quebra de contrato. A decisão favorável ao ex-atleta foi proferida em 2004. Naquela época, o valor da dívida era de R$ 388 mil. Com as devidas atualizações, o valor atualmente ultrapassa os R$ 7 milhões, o que é contestado pelo cantor.
Em 2017, Belo entrou com uma ação por danos morais contra Denilson, após um comentário deste último em uma foto publicada pelo cantor Thiaguinho no Instagram. O pagodeiro exigiu uma indenização de R$ 500 mil, alegando que o apresentador da Band havia depreciado publicamente sua imagem. Na ocasião, o tribunal considerou a ação improcedente.
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