Em entrevista para a revista GQ, Demi Lovato expressou sua frustração com a falta de banheiros de gênero neutro

Em uma recente entrevista para a revista GQ, Demi Lovato, uma talentosa atriz e cantora, compartilhou sua frustração com a falta de banheiros de gênero neutro na sociedade.

Como pessoa não binária, Demi Lovato tem enfrentado o cansaço de ter que constantemente explicar seus pronomes e lidar com um mundo que muitas vezes não reconhece nem respeita a diversidade de identidades de gênero.

Demi Lovato tem se destacado como uma figura proeminente na luta pela aceitação e igualdade. No entanto, ela ainda enfrenta diariamente desafios que testam sua paciência, um deles relacionado à escassez de banheiros de gênero neutro.

Apesar de não se identificar plenamente com o gênero atribuído a ela ao nascer, ela é frequentemente obrigada a usar os banheiros designados para mulheres. Essa situação causa desconforto e frustração não apenas a ela, mas também a muitas outras pessoas não binárias que enfrentam situações semelhantes.

“Me confronto com isso todos os dias. Ter que usar o banheiro das mulheres, mesmo não me identificando completamente com isso. Eu me sentiria mais confortável em um banheiro sem gênero. Também acontece ao preencher formulários, como documentos governamentais ou qualquer outro em que você precise especificar seu gênero”, comentou.

Direitos autorais: Depositphotos.com

“Só há duas opções, homem e mulher, e sinto que nada disso faz sentido para mim. Sinto-me condicionada a escolher mulher porque não há mais opções”, acrescentou.

Os banheiros de gênero neutro desempenham um papel crucial na criação de espaços inclusivos para pessoas não binárias e para aqueles que não se sentem confortáveis utilizando os banheiros tradicionalmente designados para homens ou mulheres. Esses banheiros oferecem uma alternativa segura e respeitosa, onde qualquer pessoa pode usar sem se sentir julgada ou deslocada.

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Demi Lovato espera que, com o tempo, haja mais opções para pessoas não binárias em todos os aspectos da vida, incluindo banheiros públicos. Seu apelo à ação é um lembrete de que a inclusão não se trata apenas de aceitar as pessoas teoricamente, mas de fornecer os espaços e recursos necessários para que elas se sintam verdadeiramente respeitadas e representadas.

“Acredito que isso precisa mudar. Espero que, com o tempo, haja mais opções“, manifestou.

É fundamental avançar em direção a um futuro mais inclusivo, onde pessoas de todas as identidades de gênero se sintam confortáveis e seguras. Isso implica reconhecer a importância dos banheiros de gênero neutro e trabalhar para sua implementação em instituições, empresas e espaços públicos em geral.

Essa mudança é essencial para criar um ambiente mais acolhedor e inclusivo para todos.

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Ana Nascimento
Social Media e Redatora nos sites O Segredo e O Amor.

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