A cantora Fafá de Belém é uma verdadeira inspiração para as mulheres de sua geração. Ela assumiu os fios grisalhos sem medo de ser feliz! Aos 64 anos, decidiu parar de pintá-los.
Tudo começou na pandemia, quando Fafá optou pelo novo visual, o qual a deixou muito feliz em exibir. De acordo com a Globo, ela confessou que há um tempo já pensava em deixar as madeixas naturais. No entanto, teria adiado a decisão após sofrer com a pressão estética.
Há pelo menos três anos, já queria assumir. Porém, seus amigos e até a assessora diziam que isso iria deixá-la mais velha. Sem se importar com a opinião alheia a seu respeito, garante nunca ter se preocupado em esconder a idade dos outros.
Priorizando sempre o conforto e a liberdade, conseguiu influenciar outras pessoas a fazerem o mesmo, mostrando que estava convicta em se aceitar como é. Vale ressaltar que Fafá de Belém nunca frequentou salões de beleza assiduamente.
Sua cabeleireira Elza Pontes, do Rio de Janeiro, encontrou uma tinta que agride menos os fios. De marca espanhola, sempre que ia a Portugal, a cantora trazia tudo e a profissional se encarregava de fazer as misturas.
Fafá de Belém nunca se preocupou com a idade. Direitos autorais: Reprodução/Instagram
Como seu cabelo nunca foi de uma cor só e sempre teve uma tonalidade natural, a cada sete ou 10 dias, surgia uma ‘fita’ branca que a irritava bastante. Contudo, a transição e o momento de transformação interna ocorreram quando Fafá iria interpretar uma guru de cabelos brancos.
Sugeriram que ela utilizasse uma peruca, mas como sempre teve a personalidade forte, quis ficar com o próprio cabelo. Começou a usar shampoo roxo com o intuito de limpar a raiz e a cor abrir aos poucos. Foi aí que fez algumas mechas pratas e pediu à sua cabeleireira que trabalhasse nas pontas, para deixar o cabelo mais harmonioso.
Direitos autorais: Reprodução/Instagram
A pandemia
O processo ficou ainda mais fácil durante a pandemia, época em que Fafá de Belém assumiu definitivamente os cabelos brancos. Hoje em dia, ela se sente bastante confiante com a mudança e ainda mais linda.
Contudo, costuma receber algumas críticas relacionadas à aparência. Ela conta que o preconceito é maior entre as mulheres, que em suas lives pedem para que ela pinte o cabelo, dizem que está parecendo uma bruxa e uma velha.
Para a famosa, todas as mulheres são bruxas e envelhecer é o caminho que está destinado a todas. Confessa se achar linda e acha que o novo visual lhe deu uma luz diferente. Até Elza Pontes aprovou!
A cabeleireira entrega que essa moda deve durar por um tempo, inclusive. Frisa que além das mulheres mais velhas, as mais novas também procuram experimentar os fios brancos. Por fim, conclui que existem muitas entre 30 a 40 anos que têm deixado os cabelos dessa cor.
Cláudia Ohana fala sobre autoestima ao envelhecer
Aos 60 anos, a atriz Cláudia Ohana continua sendo um verdadeiro exemplo de autoestima e jovialidade. Nos últimos tempos, ela tem sido mais uma famosa vítima de etarismo, o preconceito com a idade.
É constantemente julgada pelas roupas que usa, pela maneira como se comporta e pelas fotos publicadas nas redes sociais. Ao ser questionada pela revista Vogue sobre o que gostaria de estar fazendo até mesmo quando fosse mais velha, Cláudia foi categórica ao afirmar que adoraria poder dançar até seus 80 anos, sendo este o maior sonho de sua vida!
Para a celebridade, este é um de seus exercícios prediletos, além de ser uma forma de expressar a arte. Mais que um hobby, faz parte de seu trabalho. Já fez aulas de sapateado, balé clássico e jazz. É puro empoderamento feminino!
Vê nos passos livres ou coreografados uma reafirmação de seu papel enquanto figura feminina. Considerada uma mulher forte, conta que apesar de ser pequena na estatura, o fato de ser dona de uma beleza exótica, olhos expressivos, cabelos longos e volumosos, e sobrancelha grossa, fazem com que pareça maior do que realmente é, levando a interpretação de personagens dotadas de força feminina.