Em entrevista, a atriz abriu o jogo sobre o que pensa das cirurgias plásticas e reforçou que não sente vontade de modificar seu rosto porque “gosta de chorar”.
Nascida em novembro de 1951, a ex-modelo e atriz Vera Fischer comemorou seus 73 anos falando abertamente sobre a relação que tem com sua aparência e estilo de vida. Considerada um ícone brasileiro da dramaturgia, ela também é Miss Brasil 1969, quando nem sequer tinha completado 18 anos.
Natural de Blumenau, em Santa Catarina, seu primeiro trabalho foi no filme Sinal Vermelho – As Fêmeas, em 1972. O destaque nacional veio quando interpretou Tânia Velasco, em Intimidade, ganhando o prêmio de Melhor Atriz pelo Troféu APCA. Na televisão, seu primeiro papel de destaque foi em 1981, quando interpretou Luiza, em Brilhante, pelo qual indicada como Melhor Atriz no Troféu Imprensa pela primeira vez.
Não foram poucos os papéis que Vera Fischer viveu ao longo de sua carreira profissional. Em produções como Mandala, O Clone e Laços de Família, ela ganhou o público, além de ser premiada como Melhor Atriz de Novela pelo Melhores do Ano de 2000. Ao dar vida à prostituta Anna, em Amor Estranho Amor, conquistou os prêmios de Melhor Atriz no Air France e no Festival de Brasília.
Em entrevista ao GShow, a atriz revelou que se sente “um mulherão”, e tem ouvido muito do público que está mais bonita agora do que quando fez a novela O Clone. Ela disse que concorda, já que hoje se sente mais livre a ponto de poder fazer o trabalho que quiser, tornando-se tão dona si mesma, que se sente muito melhor e mais confortável.
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Mãe de Rafaela Fischer, do relacionamento com Perry Sales, e de Gabriel Fischer, do casamento com Felipe Camargo, ela conta que está muito feliz atualmente, e o que mais a prende é o trabalho, e não o casamento. Afirmando que sua vida não faz sentido algum sem o trabalho, ela explica que pretende seguir na ativa até os 100 anos, com o sonho de fazer uma festa ainda maior do que a que fez quando completou 50.
Vera não tem problema algum em falar sobre os procedimentos estéticos que já realizou, abertamente ela conta que já colocou silicone e fez uma lipoaspiração, mas que nunca mexeu no rosto. De acordo com a atriz, em muitos momentos, ela se senta em frente ao espelho de camarim que tem em casa e fica olhando-se, pensando sobre suas rugas e se faz ou não algum tipo de intervenção invasiva.
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“Para ela, artistas não podem ter medo de se olhar no espelho, vendo a verdade que ali existe. Mesmo nos dias em que sente que precisa fazer algum tipo de plástica no rosto, ela explica que costuma se levantar, dar uma volta pela casa, beber um café e acaba pensando que já tem 73 anos, e que esse é o seu rosto, não existe outro. Por fim, ela explica que acaba não realizando os procedimentos estéticos porque não gostaria de ficar com a pele esticada, isso porque gosta de chorar.
“Além de ser uma atriz icônica, Vera também já lançou quatro livros: Vera, A Pequena Moisi, Um Leão por Dia e por último Serena e Lucíola. Sente prazer em pintar, e até tem várias telas expostas em sua casa, no Leblon (Rio de Janeiro). Com agenda fechada até 2022, a atriz conta que pretende trabalhar ainda por muito tempo, já que essa é a sua maior realização.
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Vera afirma que sua relação com a profissão é do que mais gosta, e que sua vida perde totalmente o sentido sem o trabalho. Se algumas mulheres precisam de um relacionamento afetivo para serem felizes, para ela não é isso que faz diferença. Mesmo tendo alguns namorados e dois casamentos, sente que não é isso que lhe faz falta.