Existem alguns filmes que realmente marcam a nossa vida.

Eles são construídos de forma perfeita, com histórias e personagens com os quais nos identificamos, ensinam-nos valores importantes, falam sobre os acontecimentos da vida e nos proporcionam profundas reflexões, que podem nos tornar pessoas muito melhores.

Um desses filmes que certamente tocam nossa alma é o clássico “À espera de um milagre”.

Já se passaram quase duas décadas desde que foi lançado, mas ele continua a nos emocionar. Certamente você já assistiu, pelo menos uma vez, à adaptação cinematográfica da obra de Stephen King, porque era muito popular nos canais abertos da televisão brasileira.

Esse é um filme em um milhão que realmente nos toca e nos faz enxergar a vida e as pessoas à nossa volta de maneira muito diferente. Quanto ao verdadeiro tema de “À espera de um milagre”, não existe um acordo definido. Alguns acreditam se tratar de uma obra de fantasia, outros pensam ser drama e há ainda aqueles que o consideram ficção.

Na verdade, ele é um pouco de cada coisa, e seus personagens são alguns dos elementos mais cativantes. O protagonista é Paul Edgecomb, responsável pela vigilância e gerenciamento do corredor da morte da Prisão de Cold Mountain, Louisiana (EUA), na década de 1930.

A chegada de um novo prisioneiro John Coffey, um homem negro com mais de dois metros de altura, extremamente musculoso e sensível, muda totalmente a rotina de Paul.

Aos poucos, os dois vão criando um vínculo especial à medida que John mostra ser uma pessoa diferente das outras, por possuir um dom único.

O roteiro dessa história tem como principal objetivo despertar diversos sentimentos nos telespectadores. Podemos experimentar desde humor até um profundo terror, acompanhando o desenrolar da história, e é exatamente essa grande variedade de emoções que nos prende e encanta ao mesmo tempo.

John Coffey é um personagem complexo que, aos poucos, nos faz abandonar os preconceitos e pré-julgamentos e nos mostra o verdadeiro significado de força e pureza.

Mesmo caminhando no corredor da morte, sob a acusação de assassinato de duas meninas, ele não perde suas características únicas, continua se mostrando puro, sensível e até mesmo inocente, como um menino, que não está preparado para conviver com a maldade deste mundo.

John é uma pessoa que podemos considerar boa, apesar de sua realidade e destino. Ele possui um grande senso de moral e está sempre disposto a ajudar, independentemente de como as pessoas o tratarão.

Ele é considerado um milagre em meio à sociedade violenta e egoísta em que vive, e representa o amor e a bondade que se destacam no meio da maldade e frieza. É alguém que deveria ser preservado e cuidado, no entanto, enfrenta exatamente o oposto. Ele tem um fim muito triste e incompatível com a sua alma.

“À espera de um milagre” retrata de muitas maneiras o mundo em que vivemos, onde nem sempre o bem vence, ou é celebrado entre as pessoas, e tem o poder de plantar uma semente de reflexão em nossa mente e nos inspirar a sermos pessoas melhores, que fazem a diferença no mundo. Seu apelo emocional é o que o torna tão precioso.

Se você ainda não teve a oportunidade de assistir a este filme, dê-se uma chance, certamente mudará a sua visão sobre muitas coisas. Se já o conhece, comente abaixo suas impressões sobre essa incrível obra.

 

Texto escrito com exclusividade para o site O Amor. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos. Direitos autorais das imagens utilizadas no texto: cenas do filme “À espera de um milagre” (2000).

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Luiza Fletcher
Redatora do site O Amor, onde sua missão é promover a reflexão e ajudar a aproximar as pessoas do amor verdadeiro, em todas as suas formas. Também escreve para o site O Segredo, um dos maiores portais do Brasil sobre desenvolvimento pessoal. Sua missão é buscar assuntos que nos inspirem a ser uma versão melhor de nós mesmos.

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