Por Cabeleireira Elizamar da Silva foi encontrada morta ao lado dos três filhos dentro de carro carbonizado.
A cabeleireira Elizamar da Silva partiu precocemente junto com seus três filhos pequenos e deixou muita saudade em quem ficou. Filha mais velha da mulher uma dessas pessoas que lamentam sua partida.
Conforme o R7, neste sábado (21) completam-se exatos nove dias desde o desaparecimento da vítima, encontrada morta no município de Cristalina (G0), dentro de carro carbonizado com o trio de herdeiros.
O caso da chacina de corpos carbonizados que ocorreu no Distrito Federal chocou o Brasil e envolveu várias pessoas da mesma família. As motivações para a execução dos crimes estavam ligadas a questões financeiras.
Primogênita de Elizamar declarou ao portal que sua mãe era uma pessoa extremamente carinhosa e muito acolhedora com todos os entes queridos. Protetora tanto com ela, quanto com seus irmãos, a profissional era vista como uma mulher batalhadora e guerreira. Sempre priorizou um atendimento de qualidade aos seus clientes no salão de beleza. Nas palavras da filha, a vida da cabeleireira acabou por nada.
De acordo com o UOL, marido e sogro de Elizamar da Silva estariam diretamente ligados aos crimes cometidos. Eles teriam contratado dois capangas para matarem ela e outros membros do clã familiar. Antes do assassinato, as vítimas teriam sido sequestradas e mantidas em cativeiro.
Foi só no dia seguinte, por meio de uma ligação feita pelo seu irmão, é que ela ficou sabendo que a mãe havia desaparecido. Até então ninguém tinha conhecimento sobre o carro ter sido queimado com Elizamar lá dentro.
Na sexta-feira (20) as buscas realizadas pela Polícia Civil do DF foram encerradas. Os policiais foram até a casa onde a família da cabeleireira foi mantida em cativeiro na cidade-satélite de Planaltina.
Durante as buscas efetuadas, cinco corpos foram encontrados completamente carbonizados e um enterrado no quintal de casa. Três membros da família permanecem desaparecidos e outros dois foram localizados em um carro incendiado no interior de Minas Gerais, na cidade de Unaí.
Vale ressaltar que as buscas no imóvel passaram a ocorrer logo após um cadáver ser encontrado lá. Seria o de Marcos Antônio, sogro de Elizamar. Casa foi alugada exclusivamente com a finalidade de manter Gabriela e Renata Belchior, cunhada e sogra da vítima, durante duas semanas em cárcere privado.
Três pessoas foram presas suspeitas por envolvimento no caso, dentre eles Fabrício Silva Canhedo de 34 anos, Horário Carlos Ferreira de 49 e Gideon Batista de Menezes, de 55. O trio foi detido na 6ª Delegacia de Polícia Civil, situada no Paranoá. Os acusados prestaram depoimento.
Segundo o delegado Ricardo Viana, responsável pelas investigações, o motivo do crime seria dinheiro. Ao que tudo indica, Marcos, o chefe da família, teria recebido uma grande quantia financeira. Renata, esposa do homem, teria vendido a propriedade do casal e ao saberem das informações, os criminosos armaram um cativeiro com o objetivo de extorquirem as vítimas. Como não conseguiram o que queriam, decidiram matá-las.
Ivonilson da Silva Campos (23) desabafou sobre a morte da matriarca. Ele e a irmã de 18 anos estão devastados com a perda da mãe e de outros familiares. Elizamar da Silva morreu ao lado de um casal de gêmeos de seis anos e um menino de sete. Sonhos, desejos e objetivos ficaram para trás. Quanto aos filhos, nem sequer tiveram a chance de um futuro em que poderiam conquistar tudo que quisessem. Mais um crime bárbaro entre tantos ocorridos no Brasil!
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
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