Bebê que morreu era do município de Vilhena ( RO).
Trágico caso de bebê de um ano que morreu após se engasgar com leite enquanto tomava mamadeira, aconteceu no município de Vilhena, em Rondônia. Ele foi encaminhado a um hospital, mas não resistiu.
Segundo o UOL, mesmo recebendo assistência médica, o menino não conseguiu ser salvo pelos profissionais da área da saúde. O incidente ocorreu ontem na chácara onde o bebê morava com seus familiares, na zona rural do município.
Uma funcionária do Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira, para onde a criança foi levada, informou que a equipe fez de tudo para salvá-la, mas não obteve sucesso na missão. A equipe de plantão aponta que a vítima havia broncoaspirado o leite enquanto era alimentado por uma mamadeira.
A broncoaspiração consiste na entrada de substâncias estranhas, tais como saliva e alimentos, nas vias respiratórias, condição mais comum entre idosos e bebês. Ao passar pelas pregas vocais, podem chegar até os pulmões, causando pneumonia e morte por asfixia, como aconteceu com a criança.
Uma mulher que trabalha no local e não quis ser identificada, relata que a família fez de tudo para conseguir chegar ao centro médico a tempo de salvar a criança. Afirmou ainda que eles moram na zona rural e o carro quebrou quando estavam vindo. Precisaram ligar para um parente, a fim de que fosse buscá-los. Lamentou a fatalidade ocorrida com o bebê de um ano, que chegou roxo ao hospital, sem chances de sobreviver.
O que fazer em casos de engasgo
Conforme a revista Crescer, existem dois tipos de engasgo: o parcial, quando ainda está passando uma quantidade pouca de ar, mas não a ideal, e o total, quando as vias respiratórias estão completamente obstruídas, como no caso do bebê de Rondônia. Geralmente, na primeira situação, a criança vai apresentar chiado no peito e tosse rouca. Já no segundo, ela não irá conseguir falar, tossir e começará a ficar com os lábios arroxeados devido à falta de ar.
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Veja o que fazer nestas horas desesperadoras:
Crianças de até um ano
Primeiramente, segure-a de bruços com o rosto voltado para baixo e a cabeça mais baixa que o tórax. Tome cuidado ao apoiar a cabeça e sustente-a firmemente com seu antebraço. Aplique cinco golpes energéticos no meio das costas (usando o punho da mão com os dedos estendidos).
Em seguida, vire a criança (de barriga para cima) firmemente apoiando sua cabeça e a mantendo mais baixa que o corpo. Observe se ocorreu a saída do objeto. Caso contrário, faça cinco compressões rápidas no tórax, utilizando três dedos para aplicar as compressões no meio do tórax, entre a linha dos mamilos. Se o procedimento realizado não tiver expulsado o objeto, acione o SAMU imediatamente e repita o passo-a-passo até a chegada da emergência.
Crianças maiores de um ano
Ao reconhecer um engasgo, basta se posicionar atrás da criança de joelhos, do adolescente ou adulto de pé – é importante ficar na mesma altura. Abrace o tronco do pequenino envolvendo-o com os dois braços. Depois feche uma das mãos e coloque a parte plana (onde está o polegar) na “boca do estômago”, que fica logo acima do umbigo.
Em seguida, segure o punho com a outra mão e realize cinco compressões rápidas apertando para dentro e para cima. Encoraje a criança a tossir, se ela conseguir durante a manobra. Se após realizar a manobra por duas vezes, notar que o objeto não saiu, ou que a criança apresenta-se pálida, com lábios arroxeados, acione o SAMU e continue a manobra até que a criança esteja inconsciente ou até a chegada do socorro.
Dicas para prevenir o engasgo
É possível prevenir que o engasgo aconteça. Para isso, a criança deve comer sempre sentada. Brincar, correr ou andar ao mesmo tempo em que se mastiga ou bebe alguma coisa é perigo na certa!
Desde cedo, é importante ensinar os filhos a mastigarem direito antes de engolir, assim como criar um ambiente de tranquilidade na hora das refeições. Ideal também é deixar o bebê pequeno o mais quieto possível por pelo menos uma hora e meia depois da mamada.
Eles devem ficar inclinados em um ângulo de 30° para evitar refluxo. Deve-se colocar um travesseiro debaixo do colchão ou ou elevar os pés do berço pelo menos 10 centímetros.
Evite forçar a alimentação da criança. Verifique se ela engasga com frequência, se sim, vale averiguar se ela não tem outro problema, como refluxo gastroesofágico. Para crianças menores, ofereça apenas talos de vegetais cozidos, que são mais macios que os crus e não se partem com tanta facilidade ao serem mordidos. Na dúvida, consulte um pediatra para saber até que idade é necessário cortar os alimentos ou desfiar a carne em pedaços apropriados.
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