Bebê de apenas um mês de vida, morreu enquanto dormia. Mãe acionou a polícia achando que tinha rolado sobre ela.

Desesperada, sua mãe acionou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas, ao chegarem à residência, a bebê já estava sem vida.

O caso ocorreu em Cariacica, a 15 km de Vitória, no Espírito Santo, segundo informações do G1. A mãe relatou que, ao despertar, percebeu que a filha havia sufocado e acreditou que poderia ter rolado sobre ela enquanto dormia. Imediatamente, chamou as autoridades.

O Samu foi acionado para tentar reanimar a bebê, mas, apesar dos esforços, Eduarda não resistiu.

Relatos dos pais sobre o ocorrido

Em entrevista à TV Gazeta, o pai, Eduardo de Oliveira, contou que na noite anterior a bebê foi amamentada e colocada para dormir. O casal deixou Eduarda no quarto e foi para a cozinha.

Quando retornaram, encontraram a menina com o nariz sangrando e passando mal. Eduardo ainda tentou reanimá-la, mas sem sucesso.

Já a mãe, Eliane Mendes de Souza, contou ao G1 que passou a noite acordada vigiando a filha por ser muito pequena e acredita que não dormiu sobre ela. Na manhã seguinte, o casal tomou café enquanto a bebê ainda dormia.

Eliane pretendia levá-la para pesar na segunda-feira, mas não houve tempo.

“Ela dormiu e não acordou mais”, lamentou.

A Polícia Civil foi acionada e encaminhou o corpo de Eduarda para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.

Eduardo compareceu ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento e foi liberado.

Caso semelhante ocorrido em 2008

Em 10 de julho de 2008, um caso parecido ocorreu com a vendedora Kelly Martins Teixeira, de 39 anos.

Seu filho Vinícius, de seis meses, foi levado para a escola pela manhã e, à tarde, ela recebeu uma ligação informando que ele havia passado mal e sido levado ao hospital.

Ao chegar à unidade de saúde, Kelly descobriu que seu filho havia falecido durante o sono na escolinha.

Em entrevista ao Viva Bem, ela contou que já tinha outro filho, Júnior, e que, durante a quarentena, engravidou de Vinícius.

Como o filho mais velho tinha asma e bronquite, ela costumava vigiar o sono das crianças, que dormiam com ela na cama.

Aos cinco meses, Vinícius foi matriculado na mesma escola do irmão para que Kelly pudesse buscar um emprego. No dia da tragédia, ao receber a ligação, teve um pressentimento ruim.

Chegando ao hospital, foi informada de que o bebê passava por um procedimento. Após esperar cerca de uma hora, notou que os funcionários evitavam olhá-la nos olhos. Quando foi atendida pelo médico, recebeu a triste notícia de que seu filho não havia resistido.

O profissional afirmou que, em 20 anos de carreira, aquele era apenas o segundo caso de morte súbita que presenciava. O enterro ocorreu no dia seguinte, 11 de julho de 2008.

O que é a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL)?

A morte súbita ocorre em bebês menores de um ano, especialmente entre dois e quatro meses de idade. O diagnóstico é confirmado após investigação clínica e autópsia.

A principal causa é a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL), associada a fatores como imaturidade do sistema cardíaco e respiratório, dificuldade de despertar e exposição a riscos ambientais, como fumo e posição inadequada ao dormir. A incidência é maior em meninos.

Pesquisadores apontam que a SMSL pode estar relacionada à respiração irregular e acúmulo de gás carbônico, o que impede o bebê de acordar e mudar de posição.

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