Janja, esposa de Lula, quer a cachorrinha Resistência, cadelinha adotada pelo casal, subindo a rampa do Planalto Central.

Resistência, a cachorrinha adotada pelo casal Lula e Janja estará brincando nos enormes jardins do Palácio da Alvorada em breve. A cadelinha passou 580 dias, segundo o R7, no acampamento Lula Livre, em Curitiba, onde Lula ficou preso. Foi Janja quem a viu no meio do acampamento e resolveu adotá-la.

A cachorrinha estava magrinha, tinha os pelos emaranhados e estava enrolada em um tecido vermelho. Desde que a viu, Rosângela Lula da Silva, a Janja, não conseguiu deixa-la sozinha e a adotou no final de 2019. Agora a partir do dia 1º de janeiro de 2023, a cadelinha, que jamais imaginaria como seria seu futuro ao lado do casal, terá vida nova na residência presidencial, que já está acostumada a receber os bichinhos de estimação de seus moradores. Durante os próximos quatro anos, Resistência será a dona do território.

Logo após a soltura de Lula, em Curitiba, Lula se encantou tanto com a pequena Resistência, que a cachorrinha virou seu xodó. Resistência também é mascote da bandeira do PT pelos direitos dos animais. Quando estiver em Brasília, Resistência terá a companhia de Paris, outra vira-lata que foi adotada por Janja.

Em 2020, em suas redes sociais, o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva disse que a cachorrinha Resistência fazia parte da família Lula. “Ela ficou 580 dias na vigília, em Curitiba, sofrendo, dormindo no frio, passando necessidade. Depois a Janja levou ela pra casa, cuidou dela e agora ela está comigo. O nome dela é Resistência”, escreveu Lula em suas redes sociais quando apresentou a cachorrinha aos seus apoiadores.

Resistência também é pauta na defesa dos direitos dos animais. Janja e Lula participaram em março deste ano (2022) de uma reunião com ativistas e entidades no Dia Nacional dos Direitos dos Animais. Durante o evento, Resistência foi congratulada com o certificado “Embaixadora Canina de Adoção Animal”, conforme as informações apuradas pelo Correio Braziliense.

Presidentes e seus animais de estimação que estiveram no Palácio do Alvorada

Resistência não será a primeira a ocupar os gramados do Palácio do Alvorada, residência oficial de todos os presidentes eleitos do Brasil. O presidente Jair Bolsonaro mesmo já teve seis cachorros circulando as dependências da residência oficial.

Adotado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o cãozinho Augusto Bolsonaro já ficou até perdido nas imediações da residência oficial. Ele ganhou um “perfil” nas redes sociais, com o sobrenome da família, mas foi devolvido quando seu tutor o identificou. O presidente Bolsonaro devolveu o animalzinho ao seu tutor em uma cerimônia no Palácio do Planalto, segundo o jornal O Globo.

Outros cachorros do presidente Bolsonaro são Theo, que é o mais antigo na família, os vira-latas Faísca, Bartô e Nestor, a quem o presidente segurou no colo no dia em que sancionou a Lei Sansão, que estabeleceu penas mais duras aos que cometerem crimes e maus-tratos contra os animais.

O ex-presidente Michel Temer também já hospedou seus cachorrinhos no Palácio do Alvorada, entre 2016 e 2018, período de seu mandato. Temer tinha Thor e Picolly, um labrador e um Jack Russel, especificamente.

A ex-primeira-dama, Marcela Temer até salvou o pequeno Pìcolly após ele ter pulado na piscina do Alvorada para brincar com os patos que lá nadavam. Picolly não conseguiu voltar e Marcela o resgatou. O incidente teria ocorrido enquanto Marcela passeava com Michelzinho pelas dependências da residência presidenciável. Por não ter prestado socorro ao animal, uma agente do Gabinete de Segurança Institucional que acompanhava a ex-primeira-dama foi deslocada de função.

Já Thor virou meme nas redes sociais após aparecer em foto com o ex-presidente Michel Temer com aparência de cansado.

A ex-presidente Dilma Rousseff já teve cinco companheiros caninos durante o período em que esteve em Brasília. Desde a chefia da Casa Civil, no governo Lula, até mesmo durante seu mandato como presidente, Dilma teve uma basset hound chamada Fafá e quatro labradores, sendo eles o Nego, que ganhou de José Dirceu, e que virou caso de polícia em 2017. O animal foi sacrificado por orientação médica por ter displasia coxo-femural. À época, o então presidente da Frente em Defesa dos Animais na Câmara, o deputado federal Ricardo Izar (PP-SP) fez uma denúncia de que ele estaria sofrendo maus-tratos no Palácio do Alvorada. Dilma divulgou um comunicado sobre o caso, onde afirmou que a investigação fazia parte de uma campanha para “achincalhar sua imagem e honra”, segundo o apurado pelo jornal O Globo.

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Jimena Bautista
Redatora dos sites O Segredo e O Amor. Escreve sobre reflexão, inspiração e boas notícias, incentivando a todos a se tornaram uma melhor versão de si mesmos.

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