Neste sábado (8), a Polícia de São Paulo prendeu Maicol Antonio Sales dos Santos, suspeito de envolvimento no assassinato da jovem Vitória Regina Sousa, após contradições em seu depoimento. Diante dos indícios apresentados pela investigação, a Justiça autorizou sua prisão temporária.
Maicol é proprietário de um Toyota Corolla prata, veículo que testemunhas afirmam ter sido visto na cena do crime.
Em seu depoimento, ele alegou ter passado a noite da morte de Vitória em casa, ao lado da esposa, mas sua versão foi desmentida por ela, que informou ter dormido na casa da mãe.
A única interação entre os dois foi uma mensagem de “boa noite” enviada por Maicol às 23h30, o que gerou ainda mais dúvidas sobre seu paradeiro naquela noite.
Além das inconsistências no relato do suspeito, vizinhos relataram uma movimentação atípica em sua residência, afirmando que Maicol teria entrado e saído da garagem diversas vezes.
Outro detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi sua declaração de que o carro “estava funcionando bem” no dia seguinte ao crime, o que aumentou ainda mais as suspeitas.
Outro ponto que reforçou as investigações foi a mudança repentina no local onde o veículo foi guardado. Normalmente estacionado na rua, naquela noite específica o Corolla prata foi mantido na garagem, comportamento incomum que levantou novos questionamentos e contribuiu para a decisão da Justiça de decretar sua prisão temporária.
O que acontecerá com os envolvidos no assassinato de Vitória?
O brutal assassinato de Vitória Regina Sousa, de 17 anos, em Cajamar, na Grande São Paulo, segue com novos desdobramentos. Com mais de cinco suspeitos identificados, um ex-namorado da adolescente se entregou à polícia na quinta-feira (6) após passar um dia foragido. No entanto, os demais envolvidos ainda não foram identificados.
As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do crime e responsabilizar os culpados.