Um homem de 55 anos foi preso hoje, suspeito de abusar sexualmente de um menino de 9 anos. A vítima gravou o abuso e entregou as imagens para a família em Juiz de Fora (MG).

A criança disse que no dia da filmagem ele foi abusado duas vezes pelo mesmo homem e que gravou a cena para comprovar à família.

As investigações apontam que o menino já havia reclamado para os pais sobre um abuso que sofreu pelo homem, que era conhecido da família e frequentava a casa da criança.

De acordo com a delegada que investiga o caso, Alessandra Azalim, o menino escondeu o celular para conseguir gravar a cena. Depois, entregou o vídeo para a mãe, que procurou a polícia para denunciar. “Ele (o menino) fala no vídeo que tem a prova (para mostrar à família)”, explica.

Segundo a polícia, os dois abusos que ocorreram no mesmo dia da gravação foram praticados na casa da avó do menino, enquanto ela estava descansando.

A delegada não informou onde aconteceu o primeiro caso relatado, para não fornecer detalhes que possam identificar a criança.

Questionada se a família pode ter sido negligente, já que a criança havia relatado um abuso anterior, a delegada disse que preferia não se manifestar.

A permissão da Justiça para a prisão temporária de 30 dias saiu na semana passada, e os investigadores passaram a fazer campanas e monitorar a rotina do suspeito.

Hoje, pouco antes das 7h, ele foi preso ao sair de casa, na região sul de Juiz de Fora. O homem disse para os policiais que trabalha como zelador, e não negou o fato com a criança, mas deu outra versão.

“É normal de um abusador difamar a imagem da vítima. Existe o relato de uma criança associado a um vídeo, confirmado pela família, e uma fala coerente da criança”, afirma a delegada.

Nem as identidades e nem a gravação foram divulgadas, mas a polícia não tem dúvidas da autoria do crime.

“Houve o ato libidinoso. São vários elementos que nos levam a demonstrar indícios da autoria”, reforça Azalim. Todos os abusos relatados pela criança ocorreram esse ano, de acordo com a polícia.

O homem não tinha passagem pela polícia e está preso na Penitenciária Ariovaldo Campos Pires, enquanto o inquérito segue com novas perícias.


Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.

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O Amor - Redação
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