O empresário era dono de uma distribuidora de alimentos e atirou na família antes de se suicidar.

Um homem de 44 anos, dono de uma distribuidora de alimentos do município de Canoas, na Zona Sul de Porto Alegre (RS), matou sua família e cometeu suicídio logo depois do crime.

Segundo o R7, por conta disso, quase 200 funcionários da empresa ficaram meses sem receber seus salários, chegando ao ponto de protestarem em frente ao estabelecimento para obter o pagamento desejado.

De acordo com as informações do g1, o crime aconteceu no dia 27 de abril de 2022, em um condomínio em Canoas.

O homem, identificado como Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos, atirou contra quatro familiares: sua esposa, de 45 anos, o filho, de 14 anos, a mãe, de 79 anos, e a sogra, de 81. Todos morreram com um tiro na cabeça e tiveram os seus nomes preservados. Após o crime, o empresário cometeu suicídio.

Segundo o g1, o 1º BPM foi acionado por volta das 8h da manhã, depois que vizinhos da família ouviram disparos de arma de fogo na casa, que fica localizada no bairro Santa Tereza.

No local, as autoridades encontraram os corpos dentro dos quartos, que foram imediatamente isolados para que a Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) pudessem coletar as provas do crime.

Direitos autorais; Reprodução/RBS TV

No local, foram encontradas duas armas que foram utilizadas no crime. Segundo a polícia, eram duas espingardas de calibre 12, que estavam registradas no nome do dono da distribuidora.

Segundo o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, titular da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DHPP), pela numeração das armas eles conseguiram identificar o seu dono, mas antes disso, já haviam ouvido relatos de que Driemeyer era a única pessoa poderia ter armas na casa, pois usava para caçar.

Ainda segundo o g1, o comandante e tenente-coronel do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM) Eduardo Cunha Michel explica que o suspeito teria usado duas espingardas de calibre 12 para o crime.

Além disso, foi investigado que o sogro do empresário havia falecido poucos dias antes, no dia 23 de abril. Conforme relato do delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, o sogro estava acamado e morava com os familiares para receber cuidados especiais.

O oficial da 4ª DHPP ainda acredita que o suspeito levou as armas para a residência anteriormente, projetando o crime. O delegado também informou que havia uma sexta moradora da família no andar inferior da residência, entretanto, não sofreu tentativa de homicídio e segue bem.

Apesar disso, a moradora informou que o homem ofereceu um remédio para ela dormir na noite anterior, e, sem suspeitar de nada, tomou e não presenciou os crimes, segundo o g1.

O oficial Rodrigo Pohlmann Garcia explica que os exames laboratoriais coletados da moradora foram coletados e poderão dizer qual o tipo de medicamento que o dono da distribuidora ofereceu a ela. A suspeita é que a motivação do crime seja por questões financeiras envolvendo as empresas de Driemeyer. Segundo o g1, o velório e enterro do empresário, das quatro vítimas e do sogro, falecido dias antes, aconteceu em conjunto, na manhã do dia 28 de abril.

De acordo com o R7, após o crime, a empresa de alimentos foi assumida pelo irmão e sobrinho de Driemeyer. Sete meses depois, na segunda-feira do dia 19 de dezembro, os trabalhadores da distribuidora em que Octávio Driemeyer Júnior era sócio, foram comunicados pelo assessor jurídico que seriam demitidos.

A justificativa dada aos funcionários era que a empresa havia decretado falência e que só seriam pagos depois do leilão dos bens. Agora, eles protestam em frente à empresa para conseguirem receber o acerto salarial, mas não obtiveram retorno ainda.


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