Durante uma discussão, o menino de 7 anos tentou proteger o pai e acabou sendo esfaqueado pela madrasta.

Na noite deste sábado (21), um menino de apenas 7 anos foi esfaqueado pela própria madrasta, no município de Nova Andradina (MS). O crime aconteceu na residência da família, durante uma discussão entre o pai da criança, de 37 anos, e a madrasta, de 47 anos, segundo o Top Mídia News.

De acordo com as informações apuradas pelo Jornal da Nova, o homem informou às autoridades que tinha tido um desentendimento com a esposa, que na posse de uma faca desferiu diversos golpes contra ele. No momento da briga, o enteado da mulher tentou proteger o pai e ela acabou desferindo um golpe no braço do menor.

Segundo o Jornal da Nova, pai e filho foram levados ao Hospital Regional da cidade, onde foram atendidos e os funcionários acionaram a Polícia Militar. As vítimas foram atendidas e aguardaram o Conselho Tutelar visto que o menino era menor de idade, além do pai estar visivelmente embriagado.

A enteado da autora do crime explicou à polícia que a madrasta ia desferir um golpe contra o seu pai, mas ele entrou no meio deles e foi ferido no braço por ela. Segundo o menino de 7 anos, ele estava com medo da madrasta matar seu pai e por isso decidiu entrar na frente dele.

Ainda segundo o Jornal da Nova, a Polícia Militar realizou buscas para localizar a suspeita do crime, mas ainda não a encontrou. Após o atendimento médico no Hospital Regional, o pai fugiu do local levando o filho e também não foram encontrados ainda. O caso continua sendo investigado pelas autoridades.

Criança de 8 anos é morta a facadas em ataque no DF

Em fevereiro do ano passado, uma criança de apenas 8 anos foi esfaqueada durante um ataque a cinco pessoas em uma casa de Samambaia, no Distrito Federal. Segundo o G1, ao serem resgatadas, as autoridades informaram que encontraram três vítimas no chão e duas deitadas dentro de casa. A menina também tinha um forte risco no procedimento, perfuração na região inferior do abdome e uma suspeita de hemorragia interna.

Além disso, a menina estaria em estado de choque e foi encaminhada para o centro cirúrgico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas não resistiu. Outras quatro mulheres também ficaram feridas, sendo duas em estado grave. Segundo o Corpo de Bombeiros, as quatro vítimas eram da mesma família e conhecidas da companheira do agressor.

De acordo com o G1, outra vítima, a avó da criança, de 53 anos, foi levada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), com vários ferimentos de facadas pelo corpo. Enquanto isso, uma mulher de 33 anos, que também se machucou, tendo algumas escoriações no corpo e uma perfuração no braço direito, entretanto, estava orientada e estável. Já a mulher que mantinha um relacionamento com o suspeito, foi encaminhada ao HRC com graves ferimentos no abdome e onde a equipe conferiu que ela estava inconsciente, mas estável.

O suspeito seria Adenilson Santos Costa, de 35 anos, que segundo a Polícia Militar, tinha um relacionamento com uma das mulheres agredidas. O homem chegou a fugir depois do ataque, mas foi preso pela PM em um lugar próximo. O caso foi registrado na 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia, no qual o delegado pediu que a prisão em flagrante do criminoso fosse convertida em preventiva. O homem irá responder por feminicídio, além de quatro tentativas de homicídio e lesão corporal no contexto de violência doméstica.

Ainda segundo o G1, a madrinha da menina, Anna Carolina Souza, conta que chegou na casa da família logo após o crime e encontrou a afilhada ensanguentada e entrou em desespero. A madrinha lembra também que a menina pediu água, pois estava com muita sede.


Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.

O que você achou do texto?

Muito legal
0
Gostei
0
Amei
0
Não sei
0
Bobagem
0

Os comentários estão fechados.