Por Um homem de 24 anos foi indiciado pela Polícia Civil por assassinar sua mãe e seu padrasto em Itajaí, conforme anunciado pelo delegado Roney Péricles.
O crime ocorreu na madrugada de 23 de novembro do ano passado. Após o indiciamento, a justiça determinou a prisão preventiva do suspeito. Um segundo envolvido ainda está sob investigação.
O crime e suas circunstâncias
O jovem foi acusado de homicídio qualificado, com motivações de ganância e executado por asfixia. As vítimas, Pedro Ramiro de Souza e Susimara Gonçalves de Souza, foram mortas em sua casa logo após o acusado, identificado como Walter, chamar a polícia.
Segundo as investigações, ele visava obter a herança da família, o que o motivou a planejar o assassinato dos pais.
Os laudos periciais confirmaram que as mortes foram causadas por asfixia e foram concluídos em 17 de janeiro. A prisão preventiva do acusado foi oficializada em 21 de janeiro.
Durante uma inspeção na casa do jovem, o delegado encontrou as roupas que Walter teria usado no dia do crime. Ele alegou que foi até a residência dos pais após não conseguir contato com eles, onde descobriu os corpos.
No entanto, a investigação sugere que ele e um cúmplice estiveram na casa horas antes da chegada do casal, aguardando-os no local.
Os dois estavam juntos há 11 anos – Direitos autorais: Reprodução/ Arquivo pessoal
Perfil das vítimas
Susimara Gonçalves de Souza tinha 42 anos e Pedro Ramiro de Souza, 47 anos. O casal estava junto há 11 anos e residia em Blumenau.
Pedro, também conhecido como Ramiro entre amigos, junto com sua esposa administrava um negócio voltado para a venda e instalação de acabamentos finais em construções.
No final de 2023, Ramiro finalizou a construção de 16 kitnets que ele projetou no mesmo terreno onde funcionava sua loja, todas já alugadas naquele momento. Ramiro era apaixonado por seu caminhão caçamba e costumava dirigir regularmente.
Nos finais de semana, era comum para o casal viajar para uma casa na praia que possuíam.
Nas redes sociais, Susimara é lembrada carinhosamente como “um doce de pessoa” por amigos e familiares. As mensagens póstumas ressaltam o impacto devastador da perda repentina do casal para todos que os conheciam.
“Pessoas maravilhosas, só quem conheceu sabia o tamanho do coração deles”, expressou Mariana Bagestan Guterres.
