Uma funcionária do McDonald’s de 19 anos, em Praia Grande, São Paulo, foi supostamente atacada por uma cliente no estacionamento do local.

A mãe da jovem relatou ao site g1 neste domingo que a violência ocorreu após sua filha tocar acidentalmente no marido da agressora.

A vítima, cuja identidade será preservada, apresentou ferimentos visíveis e está em busca de tratamento psiquiátrico, segundo informações da mãe.

De acordo com a familiar, a jovem foi diagnosticada com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e já obteve um encaminhamento médico.

“Ela está psicologicamente muito abalada porque está com medo”, explicou a mãe.

O McDonald’s declarou por meio de um comunicado que está dando suporte à funcionária e mantendo contato constante, além de estar à disposição das autoridades. A empresa também reforçou seu compromisso contra qualquer tipo de violência e pela manutenção de um ambiente respeitoso.

Detalhes do ataque

A funcionária está empregada no McDonald’s há aproximadamente oito meses e, no dia 1º de janeiro, estava limpando as mesas quando esbarrou em um homem desconhecido.

Segundo a mãe, sua filha se desculpou e continuou seu trabalho. No entanto, foi confrontada pela esposa do homem enquanto descartava o lixo no estacionamento.

A mulher começou a insultar a funcionária, chamando-a de “piranha” entre outros xingamentos.

“Ela jogou minha filha no chão, chutou e socou seu rosto e boca”, contou a mãe.

Um segurança interveio para tentar remover a agressora, mas também foi atacado.

Ninguém chamou a Polícia Militar (PM) ou o resgate para auxiliar a jovem. A agressora escapou com o marido, que teria incentivado o ataque.

“Me ligaram pedindo para ir buscá-la no trabalho”, disse a mãe, que encontrou a filha ferida.

Elas tentaram buscar atendimento médico em um pronto-socorro, mas desistiram devido à longa espera provocada pelo feriado de Ano Novo.

Foto: Arquivo pessoal

No dia seguinte, a jovem registrou um boletim de ocorrência sobre o ataque e fez um exame de corpo de delito.

Ela também consultou um médico que a encaminhou para um psiquiatra. Desde então, ela não tem ido ao trabalho, conforme relatado pela família.

Em entrevista ao site g1, a mãe mencionou que pretende iniciar uma ação judicial contra os responsáveis.

“O McDonald’s se negou a entregar as imagens [de monitoramento]. Então, não sabemos se a agressora fugiu andando, de bicicleta, enfim”, desabafou.

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