Suspeito de estupro e assassinato de uma menina de 11 anos, na noite deste domingo (11), tem 31 anos e confessou o crime em Campo Grande.

Menina que cuidava dos irmãos mais novos em casa, morreu uma hora após o socorro.

Suspeito de estuprar e matar uma menina de 11 anos, na noite deste domingo (11), tem 31 anos e confessou o crime, ocorrido no bairro Nossa Senhora das Graças, em Campo Grande.

Maykon Araújo Pereira disse ter ido até o local procurar por sexo, já que a mãe da vítima é garota de programa. Segundo informações da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEPCA), a adulta, que é prostituta, decidiu cometer abusos sexuais com a criança.

Em um dos trechos do depoimento, o criminoso cita ter batido a cabeça da menina contra o chão. No entanto, a confirmação da morte só virá por meio de exames que comprovem o laudo. A mãe deixou a filha cuidando dos irmãos mais novos, enquanto estava bebendo em um bar.

Ela só retornou para casa duas horas após a criança ser violentada e agredida. Gritou por ajuda e o socorro foi acionado imediatamente, mas a pequenina não resistiu aos graves ferimentos que sofreu.

Prisão

Preso em flagrante por estupro e homicídio, o delegado decretou a prisão preventiva, já que Maykon possui uma personalidade bastante violenta. Conforme o responsável pela investigação do caso, o autor demonstrou arrependimento depois de seu depoimento. A tese da polícia indica que houve estupro antes do assassinato.

Na casa, estava um trio de crianças. Uma delas, de apenas três anos, afirmou ter assistido as cenas de estupro, enquanto as outras duas dormiam. Testemunhas foram ouvidas sobre o trágico episódio.

Passagens pela polícia

O estuprador tem passagens por violência doméstica, por esfaquear a ex-esposa grávida de 15 semanas, e por maltratar duas enteadas, de 15 e 10 anos. O boletim de ocorrência foi registrado em agosto de 2022. O homem também já foi preso por roubo.

O crime

Em seu relato, Maykon pontua ter chegado no lugar, entrado pela porta dos fundos, onde encontrou a menina na cozinha, e como ela gritava bastante, desferiu um soco na vítima e na sequência bateu com sua cabeça no chão. Ele não lembra de ter mantido relações sexuais com a criança, mas a perícia já confirmou a conjunção carnal.

O homem garante ter usado apenas os dedos. Disse ainda ter bebido de meio-dia até o horário que foi para a casa da vítima, onde tudo aconteceu. Ele frequentava o imóvel para usar drogas e afirmou ter feito ao menos seis programas sexuais com a mãe da menina. Depois de cometer os crimes, o assassino confesso foi para sua residência, onde lavou a roupa que estava usando no momento da tragédia, e dormiu.

Ele foi pego enquanto se diria ao seu trabalho, na mesma localidade onde aconteceu o assassinato da criança. Maykon Araújo foi identificado por imagens de câmeras de segurança. O crime chocou a vizinhança!

Mais desdobramentos

Ao voltar para casa, a garota de programa, que estava em um botequim, chamou pela filha no portão da frente. Como não foi atendida, entrou pelos fundos e viu a criança caída no chão da cozinha. Ela gritou e uma equipe médica foi chamada. Houve uma tentativa de reanimação por uma hora, mas sem sucesso.

A mulher aparentava estar embriagada e ficou extremamente agressiva diante da situação ocorrida, precisando ser contida pelas equipes policiais. Ela acabou presa por abandono de incapaz. Tanto ela como o homem vão passar por audiência de custódia, para saber se podem responder pelos crimes em liberdade. Os outros filhos, que são menores de idade, foram levados pelo Conselho Tutelar até um abrigo.

Na delegacia, a mãe da menina morta tentou culpar os vizinhos pelo acontecimento. Para a delegada Karen Viana de Queiroz, plantonista da Deam, a mulher não parecia estar abalada com a morte da filha e disse desconhecer quem possa ter cometido o assassinato.


Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.

O que você achou do texto?

Muito legal
0
Gostei
0
Amei
0
Não sei
0
Bobagem
0
Mayara Gabrielle
Redatora dos sites O Segredo e O Amor. Escreve sobre reflexão, inspiração e boas notícias, incentivando a todos a se tornaram uma melhor versão de si mesmos.

    Os comentários estão fechados.