Na última segunda-feira (3), um homem de 47 anos foi preso em Anápolis, Goiás, sob a acusação de estuprar seis crianças de sua própria família, conforme divulgado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

A delegada Aline Cardoso, responsável pelo caso, informou que os abusos vinham ocorrendo há cerca de oito anos.

Início das investigações

As investigações começaram após uma das vítimas, agora adulta, denunciar o crime. Ela contou que foi abusada na infância e suspeitava que o agressor, um parente próximo, também estava prejudicando outras crianças da família. Diante dessas suspeitas, ela decidiu alertar os pais e procurar a polícia.

Modus operandi do suspeito

Segundo as investigações, o suspeito se aproveitava dos momentos a sós com as vítimas e chegava a oferecer carona para levá-las à escola enquanto os pais estavam ocupados. Além disso, ele teria abusado de algumas crianças na presença dos familiares, enquanto elas brincavam na piscina.

A vítima que denunciou o ato violento também mencionou aos policiais que já havia alertado os familiares sobre os abusos anteriormente, mas eles optaram por não denunciar, dizendo que conversariam com o homem. No entanto, o suspeito continuou a cometer os abusos e fez novas vítimas, sendo o último caso registrado no final de 2024.

Confirmação dos abusos e procedimentos legais

Após as denúncias, outras crianças relataram terem sido abusadas pelo homem. Exames periciais confirmaram os relatos das vítimas. Até agora, seis crianças da família do suspeito foram identificadas como vítimas dos abusos.

Há indícios de que ele filmava e armazenava imagens pornográficas das crianças. “O celular dele foi apreendido e será periciado”, declarou a delegada Aline Cardoso.

A delegada informou ainda que o suspeito será processado por seis estupros de vulnerável, com penas que variam entre oito a 15 anos por cada crime. Caso seja comprovado que ele armazenava material pornográfico infantil, ele enfrentará acusações adicionais.

Conforme relatado pela polícia, o acusado foi submetido a uma audiência de custódia na tarde desta terça-feira (4), onde foi decidido que ele permanecerá em prisão preventiva.

Fachada da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente em Anápolis, Goiás — Direitos autorais: Divulgação/ Polícia Civil

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