Durante a festa, ele teria ficado com ciúmes de um jovem e discutido com a namorada.
Uma festa na região norte de Belo Horizonte terminou em tragédia na noite desta sexta-feira (10). Isso porque uma mulher foi morta e o suposto autor acabou preso no sábado (11).
Na ocasião, o casal comemorava a volta do relacionamento. Caso aconteceu no bairro Guanabara durante um churrasco promovido por Claudinei Ferreira Santos, principal suspeito de envolvimento na morte de Denisangela Teixeira Ribeiro (44).
Em meio ao evento ele teria sentido ciúmes de um rapaz, amigo da família e iniciou uma discussão acalorada com sua namorada, que era cuidadora de idosos. Relatos da Polícia Militar apontam que o acusado teria brigado até mesmo com os convidados.
Foi aí que ele colocou os enteados para fora da festa. Quando retornou para dentro de casa, discutiu novamente com Denisangela, golpeando-a com três facadas, o que teria culminado em sua morte ainda no local.
O homem fazia uso de uma tornozeleira eletrônica desde a saída de sua prisão pelo crime de homicídio. Ele conseguiu escapar da residência, sendo encontrado apenas neste sábado, na região oeste da capital mineira, no bairro Olhos d’Água.
Casal iria oficializar a união em março deste ano, depois de quatro anos juntos. A decisão de colocar um ponto final na relação foi tomada pela vítima, na semana passada. O término aconteceu por Claudinei teria tentado enforcá-la.
Denisangela optou por terminar o namoro, tendo em vista a tristeza gerada diante da reação violenta e inesperada do parceiro. Aproximadamente três dias após o rompimento, reataram mediante uma conversa para esclarecer os rumos da relação.
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De acordo com o portal G1, Belo Horizonte registrou vários crimes na primeira quinzena do ano, sendo o feminicídio o principal deles.
Feminicídio é destaque na criminalidade em BH
Em 2021, Minas Gerais apresentou forte histórico violento, sendo o estado com mais casos de feminicídio em todo o território nacional. Relatório feito pelo 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgou que pelo menos 154 pessoas vieram a óbito simplesmente pela condição feminina. São Paulo também apareceu no topo do ranking registrando 156 casos, seguido do Rio Grande do Sul com 96 e na região norte, o Amapá, com quatro ocorrências.
No dia 13 de janeiro, a polícia contabilizou em torno de cinco casos criminais contra mulheres. Tentativa de feminicídio, lesão corporal e feminicídio foram alguns deles. Na maioria das vezes, os principais suspeitos eram ex-companheiros ou os atuais.
Um homem de 35 anos declarou ter assassinado a ex-namorada de 48 depois de um conflito conjugal. Ele teria se apresentado de forma espontânea na Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios, como apontado pela Polícia Civil.
Já no bairro Boa Vista, também em BH, uma mulher de 24 anos foi esfaqueada pelo namorado.
Vítima acusa o companheiro de tentar executá-la
Conforme o jornal O Tempo, jovem de 24 anos sofreu uma tentativa de feminicídio por parte do namorado. Na manhã do dia 19 de janeiro, o suspeito teria atacado a vítima no momento em que ela voltava para a casa, atingindo-a com facadas no pescoço e no braço.
Os dois teriam brigado recentemente, mas a mulher não esperava por uma reação como essa. Precisou levar 52 pontos só na mão, e a todo cerca de 70. Apesar dos graves ferimentos, acionou o socorro e conseguiu voltar para sua casa sem ajuda.
A briga foi motivada por ciúmes e havia acontecido no Réveillon. Seu mega hair foi arrancado pelo parceiro. Jovem alega que estavam em um relacionamento e ela não queria terminar, porque gostava do rapaz. No entanto, jamais imaginou que uma situação como essa fosse acontecer.
Ela subia a rua onde mora quando foi surpreendida pelo homem, que se escondia atrás de uma árvore. Mulher teve corte profundo em uma das mãos e foi atingida no pescoço. Escapou da morte por pouco!
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.