Um homem matou a ex-namorada grávida, de 29 anos, em Diadema e se entregou à polícia ainda no dia do crime.

Um homem matou a ex-namorada grávida, de 29 anos, em Diadema e se entregou à polícia ainda no dia do crime.

Um homem de 41 anos, identificado como Rogério Martins, foi preso após se entregar para a polícia no fim de tarde deste sábado (4). De acordo com o R7, o homem confessou que matou a ex-namorada que estava grávida com golpes de facão, por volta das 17h daquele sábado, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

O feminicídio aconteceu em Diadema, na Grande SP, após o homem assassinar a ex-namorada, Camila Figueiredo Alves, de 29 anos, com quem já tinha um filho de 4 anos. Na tarde de sábado, a mulher teria decidido levar o pequeno para visitar o pai na serralheria em que trabalhava, localizada no bairro Vila Conceição, quando aconteceu o crime.

Segundo informações do R7, quando mãe e filho chegaram no estabelecimento, Rogério deixou o menino no escritório e, em seguida, golpeou a ex-namorada com um objeto do trabalho, similar a um facão. A vítima, além de estar em um novo relacionamento, também estava grávida de quatro meses do atual namorado.

Após o crime, o homem consumiu bebidas alcoólicas em um bar e em seguida, arrependido, se dirigiu até uma delegacia da cidade, onde confessou o feminicídio e informou o local onde estava o corpo da ex-namorada. Os policiais do 3º Distrito Policial de Diadema se dirigiram ao local do crime e encontraram Camila já sem vida. Ainda segundo o R7, Rogério Martins foi preso em flagrante e será encaminhado à uma audiência, onde a Justiça irá determinar se a prisão será convertida em preventiva.

A irmã da vítima, Andreia Aparecida Alves de Araújo Rocha, contou que o relacionamento dos dois foi marcado por diversas brigas, além de Camila ter sido obrigada a se afastar dos amigos próximos devido às crises de ciúmes do namorado. Cansada das confusões com o homem, a mulher resolveu se separar há seis meses atrás.

Outro caso semelhante de feminicídio

No dia 8 de novembro, um jovem de 24 anos foi preso após matar a ex-namorada a facadas, por não aceitar o término do relacionamento. Segundo o G1, o crime aconteceu em Araçatuba (SP), durante a noite, quando o homem, identificado como Henrique Arnaldo de Oliveira, abordou a antiga namorada em frente ao supermercado onde ela trabalhava.

Uma vigilante do estabelecimento presenciou o crime e tentou ajudar, mas Karen Milene Galvão Borges, de 19 anos, foi brutalmente atacada. De acordo com o depoimento à polícia, a vigilante disse que Karen saiu do supermercado, mas quando retornou, após cerca de 20 minutos, foi agarrada pelo ex-companheiro.

Segundo o relato da testemunha do crime, o criminoso desferiu diversas facadas na mulher, inclusive quando a vítima já estava caída no chão do estacionamento. A jovem, apesar de ter sido socorrida e encaminhada com urgência para o pronto-socorro da cidade, não resistiu e morreu no hospital.

O supermercado onde a mulher trabalhava lamentou o crime: “Nós repudiamos qualquer atitude como essa e lamentamos profundamente o ocorrido. Nossos sentimentos aos familiares e amigos”, publicou o estabelecimento nas redes sociais.

Segundo o G1, após o crime, Henrique Arnaldo de Oliveira fugiu, no entanto, acabou batendo o veículo em um muro e a polícia conseguiu capturá-lo. O homem passou por uma audiência judicial e teve a prisão convertida em preventiva.

O corpo de Karen Milene Galvão Borges foi enterrado na manhã do dia 10 de novembro, Cemitério Recanto da Paz, em Araçatuba. A vítima completaria 20 anos no dia 19 de novembro, e foi lembrada com carinho pelos amigos e familiares nas redes sociais, onde lamentaram a grande perda.


Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

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