Homem foi dormir logo após cometer o crime, em São Bernardo do Campo.
Um homem foi morto a tiros na segunda-feira (2), em São Bernardo do Campo (SP), no ABC Paulista, após soltar fogos para comemorar a cura do câncer de sua mãe e as realizações da família em 2022.
No entanto, segundo o R7, a alegria durou pouco. O vídeo gravado por um parente cuja identidade não foi revelada, mostra o momento em que o vizinho e autor do crime, discute com a família.
Como mostram as imagens, o assassino argumenta que tinha um cachorro, portanto eles não deveriam utilizar rojões. Foi nesta hora que o autor do disparo gritou dizendo que tinha um animal e que fogos eram proibidos.
Ele mandou todo mundo deitar no chão e instantes depois disse que ia atirar. Assim que o vizinho da residência onde estava acontecendo a comemoração atirou na cabeça de Francisco com uma espingarda de chumbinho, a vítima caiu e não resistiu aos ferimentos.
Frio e calculista, o criminoso voltou para casa e dormiu, mas foi preso em flagrante na sequência. A Polícia Civil ainda investiga o caso. Assista o vídeo:
Um outro caso que chamou atenção do Brasil aconteceu no Rio Grande do Sul, e o motivo do assassinato foi bem inusitado.
Assassinato após briga por café
A notícia mais lida no G1 RS em 2022 foi sobre o assassinato do funcionário de uma empresa após brigar com um colega de trabalho sobre o horário do café. O crime ocorreu no dia 6 de junho e foi flagrado por câmeras de segurança do local.
Vilson Almeida Telles, 54 anos, foi indicado por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e por meio que impossibilitasse a defesa da vítima, Marcello Camillo, de 36. A defesa do homem investigado disse discordar das conclusões da polícia.
Conforme o delegado André Serrão, vítima e suspeito já teriam protagonizado um desentendimento anteriormente. Contudo, no dia do crime, a divergência culminou com uma discussão em torno do café dos colaboradores.
O delegado afirma que as investigações mostraram que uma desavença ocorrida na manhã do crime teria sido motivada por discussão acerca da bebida. Apesar disso, o autor nega que o fato tenha motivado o crime, e alega que teriam sido brincadeiras inadequadas ao ambiente de trabalho.
Caso Leandro Lo
Em agosto do ano passado, o tenente da Polícia Militar (PM) Henrique Velozo foi preso suspeito de matar com um tiro na cabeça o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, em meio a uma confusão durante um show de pagode na zona sul de São Paulo.
O policial militar de 30 anos foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de homicídio doloso qualificado por motivo fútil, como informado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio da assessoria de imprensa.
Lutador morto no sábado de 6 de agosto de 2022 tinha 33 anos quando foi baleado no Clube Sírio. A morte cerebral foi confirmada no dia seguinte pelo hospital onde o rapaz estava internado. Na segunda, ele foi enterrado em um cemitério na zona sul.
Amigos e parentes do atleta que participaram do velório, imploraram pela punição do policial pelo assassinato de Leandro. Henrique já havia sido condenado pela Justiça Militar de São Paulo por agressão e desacato a outros policiais militares na boate The Week, zona oeste da capital, em 2017.
Nos dois episódios, o tenente da PM estava de folga e sem uniforme. Henrique também seria praticante de lutas, foi tirar satisfações com Leandro, que o imobilizou no lugar onde ocorreu o crime, no show do grupo Pixote. Assim que foi solto, o policial militar sacou uma arma e disparou contra o rosto do lutador, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.