As vítimas do homem atualmente têm 30 e 28 anos.
Nesta quinta-feira (2), um homem de 52 anos acabou preso, suspeito de estuprar suas próprias filhas na cidade de Anápolis, Goiás. Crime era cometido quando elas, hoje adultas, eram crianças.
As vítimas atualmente têm 30 e 28 anos, conforme apontado pela Polícia Civil. As investigações do caso tiveram início quando uma das filhas resolveu comparecer à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Anápolis informando os abusos sexuais que ela e a irmã sofreram ao longo dos anos.
Na queixa, ela relatou que o homem teria outras supostas vítimas. Uma das mulheres mostrou prints de conversas com o pai, em que ele relatava sonhar que estava praticando atos sexuais com ela. Em resposta, a filha pedia para ele parar.
De acordo com o portal Terra, a polícia confirmou as informações de que o acusado teria oferecido dinheiro para a mulher em troca de favores sexuais, no aplicativo de mensagens. Baseado no depoimento das vítimas, o pai, que tem posse de arma de fogo, usava isso para ameaçar ambas.
Foi realizada busca e apreensão da arma de fogo que havia no imóvel do autor, pela equipe de investigação responsável pelo caso. Homem segue preso, ficando totalmente à mercê da Justiça.
Direitos autorais: Divulgação/Polícia Civil
Conforme o G1, uma terceira vítima teria ido até a delegacia contar sobre os abusos sofridos quando ainda era criança. A sobrinha do suspeito agora tem 22 anos e criou coragem para denunciá-lo assim que as primas deram o primeiro passo.
A jovem teria prestado depoimento informando ser mais uma vítima do homem durante a infância. Embora não se lembre quando os abusos sexuais começaram, consegue dizer que os episódios duraram até seus 12 anos de idade.
Direitos autorais: Divulgação/Polícia Civil
O abusador ficou em silêncio no seu depoimento. A defesa dele não foi identificada. Os policiais civis declaram que ele passou por uma audiência de custódia e até a última sexta-feira (3), continuava preso. Em relação a terceira vítima, caso será devidamente investigado dentro do mesmo inquérito das duas filhas do homem.
Assim como a moça de 22 anos, as filhas do acusado acreditam ter sido abusadas até os 12 anos. Porém, não sabem dizer quando os atos libidinosos tiveram início. Ele passava a mão e colocava o dedo nas partes íntimas delas.
Hoje maiores de idade, decidiram revelar a verdade sobre o passado sombrio e traumático, ocasionado por alguém que deveria proteger e dar amor. Após anos, o pai das vítimas segue com suas investidas repugnantes, destacando ter sonhado que estava “fazendo amor” com a filha e que “pagaria caro” para tê-la.
No Ceará, mãe descobre por meio de um diário que a filha era estuprada pelo próprio pai. Confira os detalhes!
Mãe descobre que filha era estuprada ao ler o diário da menina
No ano passado, uma mulher do Ceará descobriu que sua filha de apenas 15 anos sofria abusos sexuais por parte do próprio pai. Ela resolveu ler o diário da adolescente e nele encontrou diversos registros sobre as agressões sexuais.
O investigado de 36 anos foi preso no dia 23 de novembro de 2022. O crime ocorreu dentro de uma pousada de Paraipaba, interior do estado. Ela costumava fazer visitas para o pai no local. Segundo o UOL, o patriarca e a filha não mantinham contato. Porém, a jovem expressou seu desejo de conhecer o pai biológico, o que ocasionou encontros esporádicos entre eles.
Isso porque a mãe da vítima o colocou na mira de uma ação de alimentos solicitando ajuda financeira para a garota. Foi em meio ao processo, que ela conversou com a matriarca sobre o sonho de saber quem era seu genitor.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.