Alan Santos Gusmão Júnior, identificado como o autor do assassinato de Larissa dos Santos, de 25 anos, confessou durante seu depoimento que tinha intenções de ocultar o corpo da vítima em um rio com jacarés.

Ele foi detido em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, junto com sua esposa, Leandra Victoria de Souza Fortunato, que também está envolvida no crime. O corpo de Larissa foi enterrado no jardim da residência do casal.

Investigação e depoimento

O delegado André Felippe Cavalcante, responsável pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, informou que Alan tentou buscar ajuda de um vizinho para se desfazer do corpo.

Durante o interrogatório, ele mencionou que Larissa o chantageava e tentou atacá-lo com uma faca, o que o levou a reagir e cometer o assassinato. Apesar de estar casado, Alan mantinha um relacionamento amoroso com a vítima.

Ele também defendeu sua esposa durante o depoimento, afirmando que ela desconhecia completamente os fatos.

“Ela não sabia de nada e nem desconfiou, mesmo dormindo com um corpo no quarto ao lado”, explicou o delegado.

Últimos momentos da vítima e descoberta do corpo

Larissa foi vista pela última vez em 21 de dezembro, entrando em um carro de aplicativo ao sair de casa. Seu corpo foi encontrado apenas na sexta-feira (24).

Após a recusa do vizinho em ajudar, Alan contratou um pedreiro para construir um canteiro no jardim urgentemente e no dia seguinte tentou novamente obter ajuda para enterrar um corpo.

O pedreiro recusou-se, chocado. A polícia foi acionada e localizou o corpo da jovem enrolado em um tapete e lençóis.

Alan foi responsável por chamar o transporte por aplicativo que levou Larissa até sua residência. Segundo a polícia, ele havia se separado temporariamente mas retomou o casamento na semana do Natal, continuando a ver Larissa.

O casal foi preso no último domingo (26), escondido na casa de amigos após serem considerados foragidos.

Como denunciar violência contra a mulher

Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

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