O homem de 44 pegou a faca e desferiu golpes na vítima, confessando o crime à irmã e fugindo logo em seguida.

Na região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, um homem de 44 anos foi preso pela Polícia Civil, sendo o principal suspeito de ter assassinado uma mulher de 51 anos a facadas. Segundo informações do R7, o crime teria ocorrido depois que a vítima riu de uma suposta disfunção erétil do investigado durante um ato sexual.

O homem teria cometido o crime, contado para a própria irmã e fugido logo em seguida, mas ela entrou em contato com a polícia e denunciou o suspeito, que acabou sendo encontrado nesta semana. A delegada titular da Delegacia de Homicídios de Santa Luzia, Adriana das Neves Rosa, conta que o suspeito encontrou a vítima em um bar, onde os dois fizeram uso de álcool e de entorpecentes.

Depois, eles teriam decidido ir até a casa do suspeito, onde começaram a manter relações sexuais. Em comunicado, a delegada explicou que as coisas teriam acabado saindo do controle depois de uma “brochada” do investigado. “Após consumirem bebidas e drogas, teriam tentado realizar uma relação sexual que supostamente não teria sido efetivada por disfunção erétil do suspeito, motivo pelo qual a vítima teria zombado dele”, explicou.

Sem conseguir concretizar a relação íntima, o acusado teria se incomodado com as risadas da mulher, pegando uma arma branca que tinha embaixo do colchão, conhecida como chuço. Com esse instrumento, ele teria golpeado a vítima duas vezes, uma no pescoço e outra no peito, saindo da casa imediatamente.

O suspeito foi até a casa da irmã e contou o que tinha acabado de acontecer, e ela chegou a voltar na casa do suspeito para ver se a vítima tinha realmente perdido a vida. Assim que os dois constataram a morte da mulher, ele acabou fugindo, com medo de se entregar para a polícia, mas a irmã não pensou suas vezes e decidiu ligar imediatamente para a polícia, ajudando a solucionar o caso.

Direitos autorais: reprodução/ Google Street View

A irmã contou aos oficiais que o investigado é usuário de drogas e teria usado cocaína antes de se encontrar com a vítima, o que pode ter influenciado diretamente na forma como lidou com a situação de maneira explosiva e violenta. O suspeito teria ligado para a irmã alegando que tinha “feito m*rda” ao golpear a mulher, e que ela “provavelmente estava morta”.

Tudo ocorreu porque ele teria se sentido “insatisfeito” com a forma como a mulher ficou após a “brochada”, e sem saber como conduzir a situação, ele apenas foi ficando nervoso. A ironia da vítima não foi bem aceita, e nesse momento ele opta por pegar a vara armada de ferro pontiagudo, atingindo-a com os golpes, antes que ela tivesse qualquer chance de compreender o que estava ocorrendo, fazendo com que não tentasse se defender.

Três dias depois do crime, o homem foi capturado pela Polícia Civil de Minas Gerais, que informou que ele foi localizado na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, capital de Minas. “Já tínhamos informações de onde ele estava circulando e hoje, no início da tarde, a irmã dele fez contato e fomos ao local indicado”, explicou a delegada.

O corpo estava na cama, deitada de barriga para cima, com a arma do crime ainda ao seu lado, e a Polícia Civil de MG encaminhou-o até o Instituto Médico Legal (IML), para que mais exames minuciosos fosse realizados, afim de descobrir quaisquer substâncias diferentes no organismo ou outra forma como a vítima faleceu.

A polícia ainda vai investigar, mas Adriana das Neves Rosa adianta que ele pode ser acusado de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que impossibilitou que a vítima se defendesse de alguma forma, pegando-a completamente desprevenida. A delegada explicou que solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi expedida já no dia seguinte do crime.


Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

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Agatha Rodriguez
Jornalista e redatora no site O Segredo. Procura escrever sobre temas impactantes e presentes no cotidiano de todos, incentivando as pessoas a se tornarem melhores a cada dia.

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