O irmão de Zarhará Hussein Tormos, de 25 anos, encontrada sem vida em seu automóvel em Foz do Iguaçu, no Paraná, compartilhou sua tristeza através de uma tocante mensagem nas redes sociais.

“A pior dor do mundo é a dor de perder alguém que você ama. E hoje eu perdi você. Estou tendo que engolir seco e aceitar que não importa o quanto eu chore, não importa o nível da minha dor, ou quanto eu implore. Nada vai trazer você de volta”, escreveu Mohamed Lesque, irmão da vítima.

“Hoje morreu uma parte de mim junto com você. Eu te amo pra sempre. Obrigado por tudo. Enterrei minha irmã. Vítima de feminicídio”, lamentou ele na publicação.

Descoberta trágica

O corpo de Zarhará foi descoberto na tarde de sexta-feira (28) próximo a um local turístico na rodovia das Cataratas, caminho para o Parque Nacional do Iguaçu.

De acordo com a polícia, ela estava no banco traseiro do carro, com mãos e pés amarrados e apresentava ferimentos provocados por tiros.

Zarhará estava desaparecida desde quarta-feira (26), depois de sair da universidade onde cursava biomedicina.

Homenagem acadêmica

A instituição onde Zarhará estudava prestou homenagens através das redes sociais.

“Zarhara fará sempre parte da nossa história, sendo lembrada por sua presença, trajetória e sonhos. Que sua memória siga viva em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la”, expressou a postagem na rede social.

O sepultamento da jovem ocorreu no sábado (1º) em Foz do Iguaçu.

Suspeita e investigação

Segundo a polícia, o principal suspeito pelo assassinato é o ex-namorado da vítima. Os familiares informaram às autoridades que Zarhará havia terminado o relacionamento com ele e tinha uma medida protetiva contra o mesmo. Em nota, a Polícia Civil declarou que começou a coletar depoimentos no sábado para elucidar as circunstâncias do crime.

“As diligências continuarão de forma incessante até a completa apuração dos fatos”, assegurou a polícia, sem nomear outros possíveis envolvidos.

Informações sobre o caso podem ser enviadas à Delegacia de Homicídios pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo telefone (45) 99932-1176, diretamente à equipe de investigação e de forma anônima.


Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

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