A x-BBB Jessilane Alves, de 26 anos, se manifestou em tom de revolta contra os ataques racistas e discursos de ódios recebidos nos últimos dias, após a exibição do especial “Big Brother Brasil Dia 101” (TV Globo).
Através dos stories, no Instagram, a professora de biologia lembrou que os ataques começaram a acontecer após criticar a vitória do ator Arthur Aguiar, de 33, e deixou avisado que sua equipe jurídica já foi acionada para procurar os responsáveis.
“Resolvi passar aqui para falar o que vem acontecendo nas minhas redes. Anteontem pela manhã eu disse que estava em paz e tranquila com aquilo que eu falei. E realmente estou em paz e tranquila com aquilo que eu falei, porque eu não ofendi ninguém. A única coisa que eu fiz foi expor a minha opinião, como eu já vinha fazendo no programa“, começou.
“Quem de fato acompanhou a minha trajetória lá dentro, sabe quem eu sou e como eu sou. Mas eu recebi mensagem dos meus adms dizendo que além de comentários ofensivos, eu venho recebendo ataques racistas e discursos de ódio. Então nesse lugar, como eu disse para os meus fãs no Twitter, pra não entrarem nesse discussão e dar palco para esses comentários, mas passamos para outro nível, porque agora atingimos não só a mim com esses comentários.”, disse Jessilane Alves.
A 14ª eliminada do “Big Brother Brasil” encerrou dizendo que não lê aquilo que não tem potencial para ajudá-la e não descansará até encontrar os autores dos crimes.
“Então, nesse lugar, os meus adms já estão acompanhando todos esses comentários e todo o jurídico está sendo acionado, porque isso é crime. Então se é crime, temos que levar para um outro lugar, sim. Eu continuo não lendo os comentários, não acompanhando, porque não me agreda, mas os meus adms estão e todas essas pessoas serão responsabilizadas.”
Trajetória positiva
Em entrevista,Jessi comentou estar feliz e satisfeita com tudo o que viveu no “Big Brother Brasil 22” e que a mulher que entrou no confinamento em janeiro, não é a mesma que saiu há algumas semanas.
“Eu avalio a minha trajetória de maneira muito positiva. Houve um momento no início do jogo que eu achei que um dos meus maiores desafios seria conseguir expor o que pensava, mas a partir da quinta semana, eu virei a chave e foi aí que consegui compreender e sustentar os conflitos que apareciam, remediando situações e equilibrando emoções. Acredito que isso foi fundamental para fazer eu chegar tão longe e ser vista como jogadora.”, disse Jessi.
Sobre o grupo das comadres, formado por ela, Natália, Lina e Naiara Azevedo, Jessi pontuou que às quatro possuem temperamentos diferentes, mas ainda assim conseguiram se encontrar dentro do jogo e viraram amigas. Em diversos momentos, no entanto, Natália brigou com Jessi e Lina após a saída de Naiara Azevedo, o que acabou por criar uma ‘torta de climão’ entre as ex-sisters, mas tudo acabou sendo resolvido lá dentro.
“A formação desse grupo foi muito inusitada porque nós éramos quatro pessoas de personalidades distintas que acabaram se unindo pela configuração do jogo.”, disse Jessi.
A professora, então, continuou sua análise: “Talvez, se no início da relação nós tivéssemos conversado com mais clareza, expressando o que estava pensando e sentindo, acredito que teríamos compreendido melhor os limites de cada uma e talvez alguns ‘desencontros’ não teriam acontecido, mas no final das contas foi uma relação muito positiva. A gente se gostava, se ajudava e estávamos ali uma pela outra”, explicou.
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