Juliana Leite Rangel, uma agente de saúde de 26 anos, foi gravemente ferida na cabeça por tiros disparados por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na noite de 24 de dezembro.

Atualmente, ela mostra sinais de melhora e está internada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN).

De acordo com o último boletim médico, divulgado nesta terça-feira, Juliana já não precisa mais de ventilação mecânica, está acordada, lúcida e se comunica principalmente através de bilhetes. Ela também já consegue andar com ajuda.

Estado de saúde e tratamento

O relatório médico recente destaca que Juliana está hemodinamicamente estável e apresenta bons sinais clínicos e laboratoriais em resposta ao tratamento para um quadro infeccioso.

Desde a semana passada, ela não está usando antibióticos e respira por meio de uma traqueostomia.

A paciente tem feito fisioterapia respiratória e motora, conseguindo caminhar com suporte. No aspecto neurológico, não foram identificados novos sintomas ou déficits, e ela continua seu processo de reabilitação.

Juliana ainda está sob cuidados intensivos, acompanhada por neurocirurgia, psicologia e uma equipe multidisciplinar. O boletim médico não forneceu uma previsão para sua alta da terapia intensiva.

O caso

Juliana foi atingida na noite de 24 de dezembro enquanto viajava para Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para participar da ceia de Natal com sua família.

O veículo em que estava foi atacado com cerca de 30 tiros por agentes da PRF enquanto passava pela Rodovia Washington Luiz (BR-040), em Duque de Caxias.

Depoimentos e investigação

Os agentes envolvidos no ato violento prestaram depoimento na delegacia da Polícia Federal em Nova Iguaçu na manhã seguinte ao ocorrido.

Em comunicado oficial, a PRF expressou pesar pelo acontecido e anunciou que a Corregedoria-Geral da instituição em Brasília iniciou um procedimento interno para investigar o caso.

A PRF lamenta profundamente o episódio. Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana. Por fim, a PRF colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações que auxiliem nas investigações do caso – Destacou a nota oficial

Além disso, a PRF está colaborando com a Polícia Federal ao fornecer informações que possam ajudar nas investigações.

Os policiais envolvidos foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais durante o andamento das investigações.

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